ARTIGO
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Emminha experiência como consultor e “coach” no aconselhamento de gestores de gráficas
de todos os tipos e tamanhos,mercados e tecnologias, atuando em toda aminha vida de grá-
fico alternadamente de ambos os lados, ou seja, como subordinado ou gestor, observei que a
administração das gráficas geralmente tem sido descuidada com relação às transições pes-
soais, ou seja, aos aspectos e impactos psicológicos envolvidos nasmudanças que ocorrem a
todo o tempo, no ambiente profissional e, consequentemente, nos aspectos pessoais de seus
funcionários.
Asmudançasqueosafetamdiariamentepodemocorrer noâmbitoprofissional ouempresarial,
comomudanças de local de trabalho, na estrutura organizacional, na linha de produtos ou de
mercados, ou mudanças pessoais, como a perda de um parente, o nascimento de um filho,
mudançadecidadeoudeemprego; as transiçõespessoaisdaí decorrentesgeralmentesãomal
compreendidas emal administradas.
Convivendocomoutrosconsultores,aprendi oqueavivênciapsicológicadas transiçõescausa.
Em síntese, deve-se compreender primeiro que essas se compõem de três fases: a conclusão,
ou “fim” da situação ou fase anterior, uma transição em si, do “velho” para o “novo”, que po-
demos chamar de “região neutra”, na qual o “velho” já ficou para trás e o “novo” ainda não
chegou, e o“reinício”de uma nova fase.
O fato é que asmudanças e transições, quandomal conduzidas, acabam levandomuitomais
tempo e envolvendomais gastos do que qualquer um poderia prever, além de desgastes des-
necessários nas pessoas envolvidas.
Somente agestãode
mudanças não é o suficiente
Por ThomazCaspary*
*ThomazCasparyéconsultorde
empresasgráficas,coachediretor
daPrintconsult Ltda.
Apoiar as empresas e gestores na
administração das transições é
uma área de especialização que
somente agora começa a ser pro-
curada pelamaioria das empresas
(infelizmentepoucasgráficas),que
percebem, a cada dia mais clara-
mente, que o problemamaior para
mudar não está no objeto da mu-
dança, mas no veículo que as faz
acontecer, ou seja, as pessoas.
