Revista Graphprint - Edição 149 - page 35

Gerenciamento de cores
renciamentodecores,oqual foiministrado
pelo especialista em colorimetria Pedro
Gargalaca, da Coralis”, conta. (veja box na
matéria sobreesseevento).
APixel Dotsnasceupelomotivode formar
mão de obra específica e qualificada para
o setor de impressão digital. “Formamos
desde equipes de acabamento, a apli-
cadores de adesivos, pré-impressores e
impressores. Recentemente, investimos
namontagemdeequipes completas, para
‘start’ emempresasqueestãocomeçando
no segmento, contratando pessoas sem
qualquer experiência e transformando-os
em profissionais qualificados em poucos
dias de treinamento”, dizMedeiros.
O IDS, explica Coutinho, pode ser operado
sem dificuldades pelo mesmo operador
das máquinas atuais. O trabalho, obvia-
mente, mudará o foco e deixará de ser
extremamente operacional, passando o
operadormais a supervisionar amáquina
e ajustar pequenos detalhes, ao invés de
atuar diretamente em tinteiros e registros.
“Obter bons resultados de consistência
e gerenciamento de cor é praticamente
impossível com processos manuais. Pelo
menos não a custos aceitáveis. Isso é tão
verdade que a tendência mundial é cada
vez mais agregar recursos de automação
de cores nas rotativas. Novas instalações
já não questionammais sua importância e
todascontamcomesses recursosde fábri-
ca, tanto para rotativas comerciais quanto
as de jornais e semicomerciais”, garanteo
profissional daQ.I.PressControls.
A mão de obra é relativa ao tipo de im-
pressão, como um impressor de grande
formato, um convertedor ou uma gráfica
comercial. “Embora as soluções da Esko
não possam fazer as calibrações de ge-
renciamento de cores para uma empresa,
certamente podem ajustar cores entre im-
pressoras automaticamente, contribuindo
paraumganhode tempo e reduçãode es-
forçosnessaetapadepré-impressão”, fala
Ramos.
Santos diz que o setor precisa de forma-
ção. Por isso, a Heidelberg realiza trei-
namentos para empresas que buscam
aumentar a eficiência, elevando o nível
técnico da sua equipe e apoia escolas
como oSenai.
Tomoyose acreditaque aquestão aborda-
da ainda é considerada ummistério para
muitas pessoas e há poucos profissionais
capacitados. “A EFI possui arquivos dis-
poníveis sobre esse assunto, com temas
básicos, como, por exemplo, “ABC das
cores”, ou temas mais avançados, como
diferenças entredeltaE,HeT, quepodem
ser baixados no website
sem custo. A empresa também apresenta
fóruns sobre o assunto e treinamentos e
certificações que são realizados nos cen-
tros de treinamento, em Minnesota e na
Califórnia, nos Estados Unidos, ou tam-
bém online, no site da EFI”, indica.
Consolidaroscritériosde
controledoprocessode
impressão, alémdedefinir
osparâmetrosqueserão
controlados
Geralmente as gráficas contratam ser-
viços de consultorias especializadas em
gerenciamento de cores. A maioria delas
possui um contrato anual que inclui revi-
sões periódicas dos equipamentos e pro-
cessos paragarantir aqualidadedaprova
impressa. “A ABTG lançou recentemente
umprogramadecertificaçãodeprovasde
cor que proporciona o controle das pro-
vas impressas pelas empresas do setor e
garanteaqualidadedos trabalhos realiza-
dos para os clientes finais. A certificação
de provas digitais da ABTG visa atestar a
confiabilidade técnicadaempresagráfica
para simular diferentes processos de im-
pressão. Essa certificação está baseada
naNorma Internacional ISO 12647–7, que
especifica requisitos para sistemas de
impressão que são utilizados para produ-
zir cópias digitais impressas destinadas
a simular uma condição de impressão”,
orienta Evelin.
Como o foco da empresa mira o digital,
de acordo comMedeiros, o procedimento
difere um pouco do offset: “Mais uma vez
aqui, a baixa tiragem e a impossibilidade
de fazer testes e provas muda demais o
processo em relação ao offset. Há diver-
sas formas de obter controle e parâme-
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