Gerenciamento de cores
GRAPHPRINT NOV 14
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de impressãomais baixos. Para baixas ti-
ragens, os processos digitais geralmente
são mais vantajosos. Por isso, a maioria
das gráficas que possuem o processo di-
gital ainda depende do analógico para a
produção da maior parte de seus traba-
lhos”, completa a executiva da Epson.
Não obstante das demais indús-
trias, o principal desafio do setor
éagestãodecustos. “Por operar
o equipamento com baixas tira-
gens nãohámargens paraerros,
testes e diversas provas de cor,
para poder se obter o resultado
que o cliente espera. Neste pon-
to, o gerenciamento de cores é
peça fundamental para o suces-
sodoprodutofinal, comomenor
custo possível”, avisaMedeiros.
A impressão digital trouxe ou-
tras variáveis que até então não
existiam nos sistemas de im-
pressão analógicos. “Os fatores
demaior impacto no sucesso do
gerenciamento de cor em im-
pressão digital são: os “digital
front end” ou controladoras, que
sãoos servidoresquegerenciam
as impressoras. Pode se ter o
melhor equipamento, porém, se
não houver o correto sistema de
gerenciamento, o resultado será
insatisfatório”, fala Tomoyose.
Na última pesquisa da Infotren-
ds, os controladores EFI Fiery
estavam em 74% de todo o mercado de
digital front end. “Esse sucesso se dá
graças à expertise demais de 20 anos no
desenvolvimentode soluções e ferramen-
tas que permitem às impressoras digitais
produzirem resultados com cores dentro
do especificado de maneira uniforme,
constante e com desenvolvimentos espe-
cíficos para omercadode artes gráficas”,
completa.
ParaSantos, ademandapor digital trouxe
novos desafios para utilizar a impressora
digital para fazer prova de cor e produzir
amostras para aprovação. “Além da im-
pressão híbrida a impressora digital têm
características específicas para fazer a
calibração,alémdisso,épreciso ter oper-
fil correto de cor da impressora offset”,
frisaogerentedeprodutoda linhaPrinect
daHeidelberg.
Omaior desafioda impressãodigital éas-
segurar que cores se igualem de um pro-
cessoparaoutro.“Estamosemummundo
ondeumabrochurapodeser impressaem
offset ou digital; um rótulo pode ser im-
pressoemoffset,digital ouflexo; umaem-
balagem pode ser impressa em flexo ou
rotogravura, e assim por diante. As tintas
são formuladas de maneira diferente em
cada processo, e até mesmo os conjun-
tos de tintas utilizados em cada uma das
impressoraspodemser diferentes.Alguns
podem usar CMYK, outros CMYK e Panto-
ne e outros podem ainda usar impressão
em gama expandida. Um dono da marca
precisa que as cores se igualem entre os
diferentes processos. Um sistema de ge-
renciamento de cores precisa entender
cadaumadessas coreseosprocessosde
impressão a fim de assegurar a obtenção
da verdadeira cor, sejaqual for o
substrato”, lembraRamos.
Definitivamente, a impressão
digital não é livre de problemas.
Bicos entopem e cores sofrem
variação. Em alguns casos, ou-
tro desafio é a necessidade de
ter ambientes com temperatura
e umidade controladas para ar-
mazenar papel e fazer rodar a
impressora. “Ainda não existem
opções no digital que façam
esse tipo de controle automáti-
co da qualidade. Ao contrário do
offset, que tem vários players,
o mercado de máquinas digital,
apesar de todo o crescimento,
ainda representa um percentual
muitomenor demáquinas, redu-
zindoo interessedos fornecedo-
resem investir emR&Dparade-
senvolver esse tipo de solução.
Por mais paradoxo que possa
parecer, o controle de qualidade
na impressão digital hoje ainda
é um processo bemmaismanu-
al que os das rotativas offset”,
enfatizaCoutinho.
Carênciademãodeobra
Marqueseacreditaqueomercadonecessi-
ta demão de obra com conhecimento nos
processos de criação, calibração e manu-
tenção dos nossos equipamentos. “A OKI
possui treinamentos periódicos técnicos
e comerciais para que os canais possam
oferecer excelência na pré e pós-venda.
Recentemente, recebemosnoescritórioda
empresa,emSãoPaulo, todos técnicosdos
canais especializados em vendas de pro-
dutosgráficosparaum treinamentodege-
