Revista Graphprint - Edição 154 - page 29

GRAPHPRINT MAIO15
Equipamentos Promocional / Editorial
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senta aKomori, observa que a demanda domercado promocional
cresceu no sentido de aplicabilidade, com necessidade de mais
refinamento, porémhouvediminuiçãono volumeconsumidodevi-
do a inevitável era digital. “Apesar disso, não vejo asmídias digi-
tais como inimiga destemercado. Pelo contrário, elas podem ser
umgrandealiadodomaterial impresso, tendoopromocional digi-
tal como complemento. É evidente que omarket share diminuiu,
mas vale ressaltar que o aumento do valor agregado é o caminho
para as gráficas promocionais”, analisa.
Acompanhando essasmudanças demercado, as impressoras of-
fset foram desenvolvidas com a evolução dos sistemas de setup
velozes, pormeio da troca de chapas automáticas e simultâneas,
além da interface inteligente com programação automática. “A
Komori possui o sistema KHS-AI aliado ao Smart Sequence, onde
a máquina começa a descarregar os tinteiros faltando cerca de
mil folhas para terminar o trabalho, já preparando a sequência
de lavagem e troca de chapas, realizando o acerto de formato
e espessura, preparando o alimentador e saída de impressora e
ajustando os tinteiros, bastando apenas o impressor colocar o
substrato e iniciar a impressão, além também do sistema de se-
cagem HUV. Este conjunto de sistemas e tecnologias permite a
realização demais trabalhos diários, rápido processamento para
o acabamento, mantendo a qualidade refinada do produto final”,
detalhaNakagawa.
Atualmente o mercado promocional está mais abrangente e ver-
sátil, por esse motivo, o portfólio de produtos do Grupo Furnax
comporta este segmento através das impressoras offset Komo-
ri. “Estes equipamentos garantem alta qualidade de impressão e
acabamentoem linhacomaplicaçãodevernizHUVeefeitodripoff
(rejeição), deixando o aspecto brilho e texturizado/fosco names-
mapassadade folha. Emnossa linhadeacabamento,possuímosa
caixa rígida que aparece comdestaque por permitir uma embala-
gem refinadaepromocional,podendoagregarnossa linhadecapa
dura para produção de caixa-estojo”, indicaNakagawa.
Na visão de Janio Coelho, gerente geral da Ferrostaal, há 10 anos
as tiragensestãobaixandoe“avisando”gradativamente tantoaos
gráficos quantoaos fabricantes. “Alguns enxergarameoutros de-
moraram a perceber, impactando em resultados e tornandomais
difícil a retomada. Os fabricantes de impressoras que estiveram
atentos a este sinal desenvolveram a tempo novos conceitos de
construçãoe integração. Aqueles quenãofizeramadaptações es-
tão sentindo dificuldades de atender na prática o que amudança
de mercado exige atualmente”, detecta Coelho, acrescentando
que há boas novidades decorrentes da fusão entreRyobi eMitsu-
bishi, como os modelos 760, 750 e 920 da Ryobi MHI, que agora
possuem design e alguns itens da sérieV3000 daMitsubishi. “Há
ainda osmodelosV3000LS eV3000TP uma oito ou dez cores sem
a tradicional reversão compinça única”, completa.
EduardoSousa,gerentedemarketingAméricaLatinadaAgfa:
“O impacto do produto impresso e a retenção
de informação do impresso ainda sãomuito
superiores e proporcionam retornos bemmaiores
quando bem-feitos. Há ainda a possibilidade de
entrar com dados variáveis e de personalização
com informações bem trabalhadas.”
Mundoeditorial
Contrariando expectativas do mercado, as vendas de títulos im-
pressos nas principais livrarias dos EUA, Reino Unido e Austrália
subiram em 2014, segundo reportagem publicada pelo Financial
Times. Enquanto isso, o desempenho de publicações eletrônicas
tem desapontado quem apostou que dispositivos como o Kindle
substituiriam amídia tradicional.
De acordo com o levantamentoNielsenBookScan, citadopelo jor-
nal britânico, o número de livros físicos vendidos nos EUA subiu
2,4%no ano passado, alcançando 635milhões. NoReinoUnido, o
setor encolheu 1,3%,mas a queda representa umamelhora ante
2013, quando as vendas recuaram6,5%.
A rede de livrarias britânicaWaterstones foi uma das companhias
que se beneficiaram com a retomada do setor no país. As ven-
das da empresa subiram 5% em dezembro, na comparação com
omesmomês do ano passado. Não graças aos livros para Kindle,
diz o diretor-executivo James Daunt, acrescentando que as ven-
das de títulos digitais“desapareceram”.
Recente estudo daAbigraf mostrou que nas importações os itens
do segmentoeditorial (como livros e revistas) continuaramà fren-
te, com participação de 36%, seguidos de embalagens (23%) e
cartões (19%), composição igual à registrada nos trêsmeses an-
teriores e no segundo trimestre de 2013.
A China foi a principal fornecedora tanto no segmento de produ-
tos editoriais (28% do total) quanto no de embalagens (38%). O
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