Revista Graphprint - Edição 145 - page 21

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Panorama
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A indústria gráfica marcou presença na reunião
do Fórum Nacional da Indústria (FNI) com a pre-
sidente Dilma Rousseff, e os ministros da Fazen-
da, GuidoMantega, e do Desenvolvimento,Mauro
Borges, realizada em 18 de junho, no Palácio do
Planalto, emBrasília.
Após a reunião, o presidente nacional daAssocia-
ção Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi
Ceregato, e o presidente do conselho diretivo da
entidade, JuliãoGaúna, despertaramaatençãoda
presidenteparaa importaçãode serviçosgráficos
na impressão de livros didáticos adquiridos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-
ção (FNDE). Esses livros entram no País livres de
qualquer tributo, enquanto a indústria brasileira,
para imprimi-los, seriaoneradaem9,25%decon-
tribuições, comoPIS eCofins. “Éumdesequilíbrio
tributárioquediminui a competitividadeda indús-
tria nacional e que, em última instância, favorece
a ‘exportação’ de empregos”, afirmaCeregato.
Para o ministro Mantega os empresários expu-
seram a necessidade de estender o benefício da
desoneração da folha de pagamento a todos os
segmentos da indústria gráfica – hoje, apenas as
empresas de embalagens contam com essa pos-
sibilidade. “Fomos ouvidos com benevolência em
ambos os casos”, diz Ceregato. O encontro deu
continuidade à reunião ocorrida em 22 de maio,
quandoopresidentedaConfederaçãoNacional da
Encontropresidenciável.Opresidentenacional daAssociaçãoBrasileirada
IndústriaGráfica (Abigraf), Levi Ceregato,comapresidenteDilmaRousseff.
Outraaçãodaentidadequebuscamelhorar ascondiçõesaosetorgráfico
brasileiro–Crédito: RobertoStuckert Filho/Divulgação
Indústriagráfica levaseuspleitosàpresidência
28% e 11% do valor exportado. O segmento de embalagens ex-
portou US$ 34,2milhões (22mil toneladas) e teve como princi-
pais destinos Venezuela (18%), Uruguai (17%) e Bolívia (10%).
Já os cartões impressos – US$ 24,5 milhões (212 toneladas)
– seguiram paraArgentina (19%), Chile (17%) eMéxico (15%).
Com vendas externas correspondentes a US$ 10,1 milhões (6,4
mil toneladas),os fabricantesdecadernos tiveramEstadosUnidos
(84%), RepúblicaDominicana (5%) e PortoRico (3%) como princi-
pais compradores externos.
Na comparação com o mesmo período de 2013, todos os seg-
mentos tiveram variação negativa – embalagens (-2,8%); car-
tões impressos (-40,4%) e cadernos (-1,7%). Produtos edito-
riais (como livros e revistas), embalagens e cartões impressos
lideraram, por sua vez, as importações gráficas no país, res-
pondendo, respectivamente, por 33%%, 22% e 21% do valor
total importado.
A compra de produtos e serviços gráficos editoriais no exterior
somou US$ 49,2 milhões (6,7 mil toneladas) e teve como prin-
cipais fornecedores China (27%), Estados Unidos (16%) e Reino
Unido (13%). Embalagens foram o segundo item do ranking de
importações gráficas, comUS$ 32,8milhões (14,7mil toneladas),
tendo a China (42% do total) como principal fornecedor externo,
seguida de Coreia do Sul e Estados Unidos (com 9% cada um). O
Brasil importou ainda US$ 32,1 milhões (164 toneladas) de car-
tões impressos, vindos sobretudo de Estados Unidos (28%), Suíça
(26%) e França (16%).
Indústria (CNI), Robson Braga deAndrade, emais 36 empresários apresen-
taram ao governo uma pauta de ações de curto prazo em seis áreas estra-
tégicas (infraestrutura, políticas setoriais, legislação trabalhista, tributação,
comércio exterior e política industrial) para a recuperação da produtividade
industrial e o estímulo a novos investimentos.
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