Revista Graphprint - Edição 145 - page 19

GRAPHPRINT JUL 14
Mercado
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de compras para que possam se beneficiar deste crescimento previsto.
StéphaneRoger,diretoraglobal deShopper andRetail daKantarWorldpa-
nel, explica:“Emboraoon-line tenhaumapequenaparticipaçãonas ven-
das de produtos de bens de consumo não duráveis, nomomento, todos
os países estão testemunhando um crescimento considerável. O futuro
pertence a varejistas e marcas que enxergam adiante e aproveitam as
oportunidades oferecidas para ampliar seus targets. Demorar em adotar
medidason-line temopotencial paradanificar significativamenteasven-
das e prejudicar a participação demercado.”
Obstáculos
O relatório revela as barreiras que impedem os varejistas emarcas de se
envolver com o canal on-line. Elemostra que amaioria delas são perce-
bidas ao invés de fazer parte do comportamento de compra dos consu-
midores. As compras on-line carregam ummedo e um sentimento que
as vendas em lojas físicas estão canibalizadas e que os consumidores
vão se tornarmenos leais se fizerem compras pela internet - a pesquisa
mostra que o oposto é verdadeiro para ambos os cenários.
“Uma das principais preocupações para omercado de bens de consumo
nãoduráveis éque o e-commerce afastará o consumidor dos canais físi-
cos. Noentanto, esteé tambémumdosmaioresequívocos. Ter umaofer-
taon-lineajudaovarejistaagarantiruma receitaadicional,emvezdeca-
nibalizar gastosexistentesem lojasde tijoloeargamassa”,dizStéphane.
O relatório também apresenta as estratégias que os varejistas e asmar-
cas estão implementando para ganhar market share em diferentes am-
bientes de varejo locais, da Coreia do Sul, China, França e Reino Unido.
Estas incluem compras por impulso, varejo on-line mais divertido e as
últimas técnicas em lojas de conveniência.
A equiparação dos e-readers a livros de papel para
efeitos tributários foi derrubada pela deputada Fáti-
maBezerra (PT-RN), relatoradeumprojetode lei que
atualiza o conceito do que será considerado livro no
Brasil.
Amudança era defendida por empresas do setor para
baratear os aparelhos de leitura e estimular as ven-
das. A deputada decidiu alterar texto já aprovado no
Senado e excluir do projeto a equiparação dos apare-
lhosde leituraaos livros, oquegarantiriauma tributa-
çãomenor aos e-readers.
Ao invésdisso, elaproporáa inclusãodosdispositivos
na chamada Lei do Bem, o que garante a isenção de
impostos,mas desdeque os aparelhos sejam fabrica-
dos noBrasil.
DeautoriadosenadorAcirGurgacz (PDT-RO),oprojeto
quemoderniza a Lei do Livro já foi aprovado pelo Se-
nado e está pronto para ser votado pelas comissões
de Cultura e de Constituição e Justiça da Câmara. Se
for aprovado, ele deverá voltar para análise dos sena-
dores porque foi modificado na Câmara. No entanto,
é difícil que a conclusão da tramitação da proposta
aconteça ainda neste ano.
Câmaravotará isençãotributária
apenasparae-readersfeitosnoBrasil
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