GRAPHPRINT JULHO15
Controle de processos
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veio com o título“Você sabe quanto deixou de vender?”Em seu artigo, Cas-
pary diz que “a grandemaioria de nossas gráficas costuma ter relatório de
vendas, ou seja, elas sabem o que venderam, quanto venderam, para quem
venderam e quem efetuou a venda. O que nenhuma gráfica tem é relatório
de não vendas; elas não sabem o que deixaram de vender, o que perderam
de vendas que poderiam ter concretizado.”
Sim. É no embalo de orçamento em orçamento, pedidos e solicitações de
compras que as empresas podem deixar uma válvula aberta ao desperdí-
cio. Em contrapartida há outras empresas especializadas em cercarem to-
dos estes detalhes ao oferecer produtos e sistemas para o controle efetivo
de processos. Quando indagado sobre os motivos que levam uma gráfica
a pensar em adquirir soluções para controle de processos, Oscar Barbosa,
gerente de operações da linha EPS da EFI,mostra sua opinião: “Omercado
está cada vez mais competitivo e a indústria gráfica precisa se readequar
àsmudanças que vêm ocorrendo nas características dos produtos. Asmais
significativassão: reduçãoda tiragem,produtoscustomizadosemaior diver-
sidade de produtos. Neste cenário, a gráfica tem que estar preparada para
processar um númeromaior de jobs, aumentar a produtividade e eficiência
semaumentar ocusto. Portanto,automaçãonosprocessoséachaveparase
manter nomercado. Quando se falaemautomação, aEFI seposiciona como
amaior empresadomundoaooferecer soluções, desdeaentradadopedido
até o processo de distribuição, reduzindo aomáximo a intervenção humana
nos processos.”
JánaopiniãodeKarinaEscobar,diretoradaCalcgraf,aeficiênciadosproces-
sos é a palavra de ordem, especialmente em ummercado tão competitivo.
“Asmargens são reduzidíssimas e precisam contar com processos eficien-
tes, integradose visandoa reduçãodecustos, oaumentodaprodutividadee
a excelência no atendimento. A implantação de um sistema ERP, específico
para o segmento da empresa, é fundamental na busca por resultados posi-
tivos, já que naturalmente possibilitará a revisão dos processos internos e a
utilização dasmelhores práticas domercado”, diz.
Karina crê ser esta somente a primeira etapa de uma gestão eficiente, que
deve ser sucedida pela implementação de controles gerenciais, que per-
mitirão aos gestores ter uma visão abrangente da empresa, ter acesso aos
índicesmais importantesem todasasáreasevisibilidadedassituaçõespro-
blemas, que comprometem a rentabilidade e o bom resultado da empresa.
Pós-cálculo, demonstrativos de resultados, analisadores da produção e da
área comercial, são algumas destas ferramentas. “Com a maturidade nas
duas etapas citadas, um bom sistema de gestão deve trazer aos gestores
mecanismos para a correção das falhas nos processos, de forma eficiente
e objetivando trazer produtividade, eficácia e excelência aos processos fun-
damentais da empresa. Somente assim, o resultado esperado, a fidelização
tãoalmejadaeaexcelêncianoatendimentopodem ser de fatoalcançadas”,
analisa a diretora daCalcgraf.
ParaCleitonRibeiroDapont,gerentecomercial daBremen,omotivoque leva
uma empresa a começa a pensar em adquirir soluções de controle de pro-
cesso é, de imediato, a relação custo benefício. “A empresa fará os levan-
tamentos necessários de custo e, após isso, irá analisar os benefícios. Se o
custo for alto,muitas vezes as empresas nem fazem
questão de analisar os benefícios, optando assim por
utilizar as velhas planilhas eletrônicas. Mas hoje isso
não émais problema: a Bremen Sistemas possui so-
luções interessantes de implantar modularmente as
necessidades de cada empresa e adicionadas con-
forme o crescimento dos negócios e dos processos.
Isso, além de reduzir o investimento inicial, facilita a
implantação do sistema em pequenas empresas, ini-
ciandoumanovaculturanaempresa”,afirmaDapont.
OscarBarbosa,gerentedeoperaçõesda linhaEPSdaEFI:
“Omercado está cada vezmais
competitivo e a indústria gráfica
precisa se readequar àsmudanças
que vêm ocorrendo nas características
dos produtos.Asmais significativas
são: redução da tiragem, produtos
customizados emaior diversidade de
produtos. Neste cenário, a gráfica tem
que estar preparada para processar
um númeromaior de jobs, aumentar a
produtividade e eficiência sem aumentar
o custo. Portanto, automação nos
processos é a chave para semanter no
mercado.”