Revista Graphprint - Edição 141 - page 24

Ferramentas para Web To Print
GRAPHPRINT MAR 14
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simples como imprimir de forma rápida alguns cartões de visi-
ta, ou elaborar um cardápio para seu restaurante ou preparar uma
mala direta impressa sem sair de sua empresa”, acredita Andrea.
Andrea cita como exemplo o consumidor americano que adquire
produtos sem sair de casa desde antes da internet, quando compra-
va por catálogo. “De uma forma geral, o consumidor brasileiro ainda
tem algum receio, mas diversos sites de compra de produtos diver-
sos estabelecidos no Brasil provam que este cenário está mudan-
do”, argumenta a diretora de atendimento da plataforma, Isidora.
Oportunidade é a bola da vez. “Ao comparar o Brasil com outros
países, analisamos que ainda existem muitas oportunidades nesta
área. Não temos o hábito de comprar produtos online como nos
Estados Unidos e na Europa, em que a oferta desses produtos já
existe há muito tempo e com uma demanda incrível, não só para a
produção de cartões de visitas, mas também para folhetos, livros,
fotobooks, etc. Começamos a sentir um movimento em 2012 e
já temos algumas empresas se destacando, mas ainda há mui-
to espaço. Acredito que esta é a hora de quem deseja ingressar
nesse mercado. Em três ou quatro anos as oportunidades serão
menores”, avalia Barbosa.
Há espinhos no meio do caminho. “Vejo um pouco lento o Brasil
em relação aos demais países mais desenvolvidos. A impressão
é que alguns empresários, por não conhecerem tão bem as parti-
cularidades do mundo web, têm medo de perder o contato direto
com seu cliente, quando, na verdade, não muda tanto. O contato
precisa ser mantido e o mais importante é estar sempre interagin-
do e perguntando ao cliente o que pode ser melhorado ou imple-
mentado”, explica Santos.
Agfa
“Sim, porém toda gráfica deve fazer
um estudo para definir o nicho de mer-
cado onde seus produtos poderão ser
comercializados na web. Acredito que
toda gráfica deveria começar a pensar
num estudo ou projeto da possibilida-
de de viabilizar o processo web to print
baseado nos clientes atuais, e depois
pensar em aumentar o leque de novos
produtos e novos clientes”, mostra Ma-
rafiotti.
ANconsulting
“Uma gráfica deve apostar em web to
print se entender que tem a demanda
para isso. A plataforma é um sistema e
deve se entender que não faz milagres.
A empresa tem que estar preparada
para atender o cliente com mais rapi-
dez, e principalmente entender as mu-
danças internas que essa nova forma
de venda implica. Não adianta comprar
um sistema acreditando que será a
salvação financeira da empresa se ela
não estiver preparada internamente
para este novo modelo”, diz Andrea.
Calcgraf
“Sem dúvida. Não pode ignorar esta
possibilidade sob o risco de perder ex-
GRAPHPRINT: Uma gráfica deve apostar em web to print atualmente?
celentes possibilidades de expansão,
fidelização, redução de custos diretos
e indiretos e, consequentemente, ma-
ximização de seus resultados”, fala
Karina.
EFI
“Toda gráfica deve, ao menos, enten-
der o que é o sistema web to print e
depois avaliar a sua adoção a partir de
duas razões básicas: os clientes atu-
ais da gráfica podem ter necessidades
de produtos/serviços, para os quais,
o web to print será uma boa solução.
A oportunidade é ampliar os negócios
nos clientes já existentes e a ameaça
será de algum concorrente que ofere-
ça o serviço e conquiste seu cliente; o
web to print pode trazer novos negó-
cios. Neste caso, a empresa deve en-
tender o impacto que estes negócios
terão na operação da empresa e se
preparar”, fala Barbosa.
Gutenberg
“Sim, dependendo de que setor de im-
pressos quer atender. No entanto, já se
está notando um exagero de gráficas
entrando neste segmento, de modo
que nos próximos anos haverá um ex-
cesso de oferta deste tipo de serviço,
com a consequente saída do mercado
de alguns. Depois haverá uma consoli-
dação”, fala Tiedmann.
Heidelberg
“Sim, pois pode ampliar o leque de
serviços prestados e aproveitar no-
vas oportunidades que surgem com a
web”, fala Santos.
Kodak
“Sem dúvida. O web to print significa
exatamente utilizar o potencial e a ve-
locidade da internet como ferramenta
de incremento de vendas e integração.
O Brasil é ainda um terreno bastante
fértil para esse tipo de tecnologia. Em
alguns outros países, as vendas e pe-
didos de serviços gráficos via internet
já são bastante difundidos”, conta Zuc-
chino.
Konica Minolta
“Sim, a internet está aberta a todos.
As praticidades de envio, cotação,
gestão de dados e pagamento indu-
zem o usuário a buscar cada vez mais
esse serviço, sendo um meio de se
diferenciar da concorrência e saben-
do que o usuário está disposto a pa-
gar pela comodidade”, fala Máximo.
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