Revista Graphprint - Edição 141 - page 23

GRAPHPRINT MAR 14
Ferramentas para Web To Print
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conhecimento de tecnologia web, pois um
site de e-commerce precisa ser altamente
divulgado e constantemente atualizado e
abastecido com informações. No B2B não.
Nesse caso, a gráfica vai manter o relacio-
namento existente fortalecendo-o por meio
de soluções personalizadas e com alto
atendimento, evitando erros e automatizan-
do o processo para ambos”, pontua.
Um equívoco na definição desta estratégia
é acreditar que a simples implementação
de um portal de vendas na internet trará
de forma mágica os resultados esperados.
É a opinião de Karina. “É indispensável
também que, antes de se implementar uma
solução web to print, os processos internos
da gráfica sejam eficientes, transparentes
e integrados. Só assim será possível real-
mente implementar e usufruir dos benefí-
cios que as soluções podem proporcionar
ao segmento gráfico”, argumenta a diretora
da Calcgraf.
Essencial é a definição de Marafiotti: “Por
meio do web to print é possível agregar
uma variedade de possibilidades, como
serviço, agilidade, fidelização, segurança,
entre outros. Com sua base de produtos e
clientes atuais, a empresa passa por esta
transformação de uma forma simples, pro-
Andrea Esposito Costa, diretora de atendimento da Isidora:
“Criamos uma interface simples para a gráfica e para seu cliente.
Em paralelo, a ANconsulting entende que implantar um sistema de
web to print significa mudar completamente a forma de vender, de
captar e processar pedidos internamente.”
porcionando aos seus clientes um serviço seguro, rápido e personalizado.”
A implantação de um sistema web to print traz instantaneamente este conceito de uma
nova empresa. “A partir dele barreiras e paradigmas são quebrados e a empresa deixa
de comercializar um produto em uma determinada cidade e passa a projetar vendas
em outros estados ou até países”, observa Máximo.
Não é necessário, porém, pensar em uma nova gráfica, mas sim em um novo modelo
de negócio. “Temos de entender que a forma de venda por meio de um sistema web
to print é mais dinâmica, evita erros, e facilita a parte operacional com o cliente. Com
isso libera-se tempo da equipe comercial para trabalhar mais oportunidades no próprio
cliente e em outros. As gráficas convencionais costumam ter vendedores que visitam
o cliente mensalmente para tirar os mesmos pedidos. Com o sistema de web to print
isso não é mais necessário. Dessa forma é preciso trabalhar com esse vendedor para
que ele se adapte às novas demandas do mercado e por isso pensar no posicionamento
estratégico que esta gráfica deseja”, indica Andrea.
A gráfica deve ter pelo menos um departamento separado, na opinião de Tiedmann. “O
processo de venda e cálculo de custos é totalmente diverso de uma gráfica convencio-
nal. A logística de entrega dos impressos também é fundamental”, completa.
Análise: Brasil e mercados mais maduros
Cases de web to print pululam em mercados mais bem amadurecidos, como é o caso
dos Estados Unidos e alguns países da União Europeia. Em contrapartida, por aqui, em
solo brasileiro, temos um leque de oportunidade amplo e ao mesmo tempo instigante.
“Temos demanda para isso, considerando o tamanho de nosso país. Claro que existem
ainda algumas resistências dos consumidores em relação à compra pela internet e
também dificuldades tecnológicas, como acesso e sinal de internet em determinadas
regiões. No entanto, avançamos e percebemos que o consumidor quer soluções mais
Klaus Tiedmann, diretor da Gutenberg:
“A gráfica que entra no web to print business, em geral, possui
uma ideia que a diferencia das outras gráficas e buscou
um software específico para concretizar esta ideia, muitas
vezes um software desenvolvido especificamente para suas
necessidades.”
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