Revista Graphprint - Edição 141 - page 22

Ferramentas para Web To Print
GRAPHPRINT MAR 14
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são extremamente importantes: qual o tipo
de e-commerce B2B ou B2C ou os dois;
que tipo de produto, de prateleira ou cus-
tomizado; como será a logística de entre-
ga, própria ou terceirizada; lojas privadas
ou públicas; como será feito o pagamento,
cartão, boleto, entre outros; controle e ge-
renciamento de pedidos, etc.”
Andrea Esposito Costa, diretora de aten-
dimento da Isidora, cita a plataforma
criada em parceria com a consultoria
ANconsulting. “Criamos uma interface
simples para a gráfica e para seu cliente.
Em paralelo, a ANconsulting entende que
implantar um sistema de web to print sig-
nifica mudar completamente a forma de
vender, de captar e processar pedidos in-
ternamente. Entendemos também que é
necessário toda uma adequação da área
comercial e produção, por isso oferece-
mos treinamentos técnicos e comerciais,
onde preparamos as pessoas e as empre-
sas para esta mudança”, detalha Andrea.
Vlamir Marafiotti, gerente de produtos da Agfa:
“Para cada empresa que solicita ferramentas web to print, um consultor
faz o levantamento das necessidades do cliente em relação aos produtos
que comercializará na web.”
Para Klaus Tiedmann, diretor da Gutenberg, a gráfica que entra no web to print business,
em geral, possui uma ideia que a diferencia das outras gráficas e buscou um software
específico para concretizar esta ideia, muitas vezes um software desenvolvido especi-
ficamente para suas necessidades. “Em seguida, busca o hardware, as impressoras,
acabamento e pré-impressão para completar e iniciar o negócio, diz.
Transição ou onipresença das gráficas
Barbosa explica que existem duas situações diferentes, pois há a gráfica que vai utilizar
a ferramenta de web to print para oferecer um serviço complementar aos clientes que
atende. “Então consideramos que esta transição é mais fácil e há algumas oportunida-
des que são ideais para esse negócio. O modelo de franquias é um bom exemplo, pois é
preciso fazer uma padronização da imagem corporativa nas lojas, documentos e vários
departamentos de lugares diferentes que solicitam as impressões a todo tempo. Desta
forma uma gráfica pode centralizar o trabalho, tornar-se a fornecedora de gestão de im-
pressão para empresas com esse perfil. A segunda situação é quando a gráfica atende o
cliente final, neste caso a maneira da venda e o fluxo de produção são muito diferentes”,
detalha o gerente geral EPS América Latina.
Não necessariamente, diz Zucchino, um sistema de web to print deve ser utilizado como
uma importante ferramenta para incremento de negócios e integração com o cliente final
via web. “Isso não significa diminuição dos outros recursos de vendas, ou que o ambiente
de produção sofra necessariamente qualquer mudança. A principal mudança é cultural,
cuja preocupação principal deve ser facilitar a vida do cliente e aumentar a integração
entre cliente e prestador de serviço”, acrescenta o gerente de marketing para segmento
Kesler Santos, responsável pela linha de produtos Prinect da Heidelberg:
“Fazemos um projeto de implantação com a infraestrutura necessária
e o respectivo treinamento. Em alguns casos levamos nossos clientes
para conhecer esses sistemas altamente automatizados no exterior.”
comercial – América Latina da Kodak.
Santos entra no tema avaliando que o foco
de atuação pode ser B2B ou B2C. “No e-
-commerce para consumidor direto (B2C)
existem várias regras e a forma de atua-
ção da empresa é totalmente diferente do
B2B. Nesse caso é importante um especia-
lista de marketing e um de TI com vasto
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