Revista Graphprint - Edição 171 - page 46

EVENTO
GRAPHPRINT NOVEMBRO 16
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A comunicação impressade fato
DURANTE 2º SUMMITDECOMUNICAÇÃO,WALTER LONGO, PRESIDENTEDOGRUPOABRIL,
ENFATIZAMISSÃODO IMPRESSOEDODIGITALNO JORNALISMOENOMARKETING
Como tema“AComunicação impressaésurpreendentedesdesempre”,o2ºSummit de
Comunicação reuniu no dia 4 de outubro, noHotel Pullman,VilaOlímpia, emSão Paulo,
agênciasdepublicidade,clienteseveículosdemídiaparadisseminar informações, ten-
dências, cases de criações gráficas inovadoras e vencedoras,mostrandoa importância
do impressoparao jornalismo, omarketingeapropaganda. Oevento, patrocinadopelo
Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP), com apoio da
AssociaçãoBrasileirada IndústriaGráfica (Abigraf-SP) eAbigrafNacional, foi concebido
para as áreas de criação,mídia, produção gráfica de agências de publicidade e profis-
sionais demarketing.
Em suapalestra, Longo salientouqueasmídias eletrônicas nãodevem ser vistas como
antagonistas, mas sim como adicionais à comunicação impressa. No jornalismo, a in-
formação digital deve primar pelo imediatismo, noticiando o “quê” e o “quando”; a
impressa precisa focar o “porquê” e o “como”, desenvolvendo o tema para o aprofun-
damento do leitor.
OpresidentedoGrupoAbril lembrouqueosblogseas redessociaismarcaramoadven-
toda“culturaautoral”, transformando jornalistasenão jornalistasemprotagonistasda
comunicação. Para fazer frente a essa tendência, as revistas e jornais estão investindo
noprotagonismode seus jornalistas, enfatizando a autoriade seus textos e editoriais e
os colocando nas chamadas de capa dematérias importantes.
Longo também salientou a importância de
as empresas criarem seumarket place digi-
tal. Essa ferramenta de e-commerce permi-
te, por exemplo, que os leitores de revistas
e jornais comprem produtos que veem nas
versões impressas e digitais dos veículos de
comunicação. Isso também evidencia como
é possível e necessária a integração do digi-
tal e do impresso.
AMÍDIADO FUTURO
Fabio Mestriner, professor coordenador do
Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM,
colocou a embalagem como a mídia do fu-
turo. “Noventa por cento dos produtos ex-
postos nos supermercados não têm apoio
de publicidade, dependendo unicamente
das embalagens como atrativo e sensibili-
zação do consumidor”, disse durante a sua
apresentação.
Produto e embalagem, na visão dos consu-
midores,constituemumaunidade indivisível.
“As pessoas não compram pelo preço, mas
sim pelo valor; e a embalagem agregamuito
valor aos produtos. Não é sem razão que as
embalagens têm forte influência na decisão
de compra e são o item industrial mais pro-
duzido em todo omundo”, falouMestriner.
Mestriner também enfatizou a possibilidade,
cada vez mais utilizada, de as embalagens
conectarem-se com as mídias digitais. QR
codes ou links impressos que transportam o
consumidor para aweb. No ambiente virtual,
ele participa de promoções, recebe informa-
ções e amplia sua interatividade com pro-
dutos e serviços. “Hoje, as embalagens são
parte integrante do cotidiano da sociedade e
dos hábitos de consumo da população.”
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