Revista Graphprint - Edição 161 - page 28

PANORAMA
GRAPHPRINT DEZEMBRO 15
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No período, foram exportados US$ 67,4milhões, equivalentes a 20,7mil toneladas de pro-
dutos gráficos, e importados US$ 100 milhões, correspondentes a 23,2 mil toneladas de
itens gráficos. O saldo foi um déficit de US$ 32,5milhões, 41%menor do que no terceiro
trimestrede2014, segundo cálculos daAssociaçãoBrasileirada IndústriaGráfica (Abigraf),
combaseemdadosdoMinistériodoDesenvolvimento, IndústriaeComércioExterior (Mdic).
Também na balança comercial brasileira houve queda nas exportações, o que contradiz a
previsãodequeaaltadodólar tornariaoprodutobrasileiromais competitivo lá fora. “Odó-
lar alto, em vez demelhorar a competitividade, tem penalizado os custos de equipamentos
e insumos dos quais dependemos”, analisa Levi Ceregato, presidente nacional daAbigraf.
Nas exportações, o segmento de embalagens liderou as vendas do setor para o mercado
externo, com 39% (US$ 25,4milhões e 17mil toneladas), enquanto produtos do segmento
editorial (como livros, revistas e periódicos) foram osmais importados (US$ 41,1milhões e
6,3mil toneladas).
Dentreosprincipaiscompradoresdos itensgráficosnacionais,destacaram-seEstadosUni-
dos (11%) eVenezuelaeUruguai (9%,cadaum).Nogrupodospaísesquemaissebeneficia-
ram com as compras externas brasileiras desses produtos estiveram China (25% do total),
EstadosUnidos (18%) eSuíça (5%).
Não espanta que o índice de confiança (IC) do setor, apurado trimestralmente pelaAbigraf,
tenha apresentado nova queda em setembro. Commenos 11 pontos em relação aomesmo
Cálculos daAbigraf registramquedana
balança comercial deprodutos gráficos
ABALANÇACOMERCIALDEPRODUTOSGRÁFICOS FECHOUOTERCEIROTRIMESTREEMQUEDA.
EMVALORES,ASEXPORTAÇÕESCAÍRAM 11%, EAS IMPORTAÇÕES, 23,5%, FRENTEAOMESMO
PERÍODODOANOPASSADO
“Odólar alto,emvezdemelhorar a
competitividade, tempenalizadoos
custosdeequipamentose insumos
dosquaisdependemos”,analisaLevi
Ceregato,presidentenacional daAbigraf
–Créditoda imagem: AlexandreOndir.
períodode2014,o ICda indústriagráfi-
ca fechouo terceiro trimestrecom38,3
pontos, em uma escala de zero a cem,
na qual 50 representa neutralidade.
As grandes empresas do setor foram
as que demonstrarammenor confian-
ça (IC de 35,2). Na análise por região,
as gráficas do Sudeste, em especial de
São Paulo, apresentaram o menor IC,
respectivamente, 35,4 e 31,9 pontos.
Os segmentos editorial e embalagens
foram os menos confiantes, marcando
32,9 e 36,7pontos.
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