Entrevista
GRAPHPRINT DEZEMBRO 15
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estão no negativo paramanterem suas operações. Mas a in-
dústria gráfica já passou por fases e fases e vai superar essa
também.
Nestemomento vivemos um verdadeiro impacto em diversos
ambientesdaeconomia,masaequaçãoprecisaser resolvida.
Dentro de algunsmeses, teremos umhorizontemais claro.
“A carga tributária continua sendo um
ingrediente pesado; quase 40% do PIB no
Brasil é composto por impostos.Tudo isso
reduz a capacidade de investimento das
empresas e os resultados aparecem no
balanço final.Algumas empresas estão no
negativo paramanterem suas operações.
Mas a indústria gráfica já passou por fases
e fases e vai superar essa também.”
GRAPHPRINT: Na sua avaliação quais foram os pontos
positivos alcançados pela associação em 2015?
Ceregato:
Nossa gestão vai até julho de 2017. Dentro do sis-
tema Abigraf, que inclui o Sindigraf e a ABTG, trabalhamos
como uma equipe. Hoje estou na presidência, mas amanhã
continuarei colaborando com quem entra. Trata-se de um
cargo voluntário, evidentemente, sem bônus, mas com ônus
(risadas). Pretendemos terminar 2016 com presença nos 27
estados e fechar omapa do Brasil.
O Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, realizado recen-
temente no Rio de Janeiro, foi uma oportunidade excelente
para discutir o setor; criamos uma frente parlamentar na Câ-
maraFederal e temosumescritórioemBrasíliaempleno fun-
cionamento. Em2015, aAbigraf nacional completou50anos,
que foram comemorados por meio de uma audiência púbica
naCâmara Federal. Assim, realizamos os projetos. Nãopode-
mos parar, nem nos deixar levar pelo pessimismo. Pensamos
sempre em ideias propositivas.
“Em 2016, teremos eleições eOlimpíadas, que trarão um novo
movimento à indústria da impressão. Omercado gráfico brasileiro
tem uma geografia bem pulverizada, composto por 95% de empresas
pequenas. Nesse sentido, eleições eOlimpíadas têm o poder de
movimentar a indústria gráfica. O evento esportivo também pode
servir como uma alavanca para as grandes gráficas.”
