Revista Graphprint - Edição 161 - page 3

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GRAPHPRINT DEZEMBRO 15
EDITORIAL
Amanhã vai ser outrodia
Nada como um dia após o outro para trazer ares revigorados. O ano de
2015 não foi fácil para a indústria gráfica. Cálculos daAssociação Brasi-
leirada IndústriaGráfica (Abigraf) registraramquedanabalançacomercial
de produtos gráficos. A balança comercial de produtos gráficos fechou o
terceiro trimestreemqueda.Emvalores,asexportaçõescaíram11%,eas
importações, 23,5%, frenteaomesmoperíododoanopassado.
Noperíodo, foramexportadosUS$67,4milhões, equivalentesa20,7mil
toneladas de produtos gráficos, e importados US$ 100milhões, corres-
pondentes a 23,2mil toneladas de itens gráficos. O saldo foi um déficit
deUS$32,5milhões, 41%menor do que no terceiro trimestre de 2014,
segundo cálculos da Abigraf, com base em dados doMinistério do De-
senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Nas exportações,
o segmento de embalagens liderou as vendas do setor para omercado
externo, com39% (US$25,4milhõese17mil toneladas), enquantopro-
dutos do segmento editorial, como livros, revistas e periódicos, foram
osmais importados (US$ 41,1milhões e 6,3mil toneladas). Para saber
mais detalhes, convido-o a ler amatéria completa nesta edição.
Mesmo assim, 2015 não conseguiu levar a garra e a competência que
a indústria gráfica sempremostrou. Os trancos e solavancos inerentes
aos 12 meses decorridos recentemente também abrem brechas para
novas conquistas. Na entrevista desta edição, Levi Ceregato, presiden-
te nacional da Abigraf, mostrou preocupação com um dado: a redução
significativadepostos de trabalho, commais de3mil baixas no terceiro
trimestre. No entanto há outro lado a ser ponderado: “Mesmo com tudo
isso pesando desfavoravelmente, somos uma indústria de capital in-
tenso. Somente emmaquinários, importamos, em 2014, quase US$ 1
bilhão, e nos últimos cinco anos foramUS$ 5 bilhões investidos”, disse
Ceregato em entrevista para aGRAPHPRINT.
Do lado favorável, argumentou o presiden-
te da Abigraf, temos notado um esforço
significativo rumo à exportação: “Ainda
não podemos falar em resultados concre-
tosem vendas,masháumesforçode ven-
das importante. As empresas brasileiras
estão buscando mercados compradores
externos. A vida continua, temos de con-
tinuar otimista. Nosso segmento está tec-
nologicamente equipado com o que há de
mais moderno mundialmente. As notícias
ruins não farão sucumbir nossomercado”,
disseCeregato.
Que assim seja, presidente!
Saudações GRAPHPRINTENSES
Fábio Sabbag
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