GRAPHPRINT JAN/FEV15
Substratos diferenciados
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Muitas vezes, com a ideia de que são in-
sumos com valor mais alto, quando com-
parado ao papel, por exemplo, as empre-
sas deixam de explorar novos mercados
que a impressão cria. De fato, em alguns
casos, são substratosquenão têmames-
ma demanda e por isso não chegam ao
mesmo preço. Porém, inegavelmente, im-
primem literalmenteosbenefíciosnaprá-
tica, seja de uma campanha promocional
ou de uma ação veloz fundamentada na
praticidade da impressão digital.
Nestaatual fasedomercado,queenfrenta
desafios diariamente, uma das ações de
sobrevivência é ter uma gráfica apta a
imprimir amiríade de substratos existen-
tes. Consequentemente, os fabricantes de
equipamentos para os diferentes tipos de
impressão alinham suasmáquinas para a
sinergia entre os substratos. Como o ato
de ler é fundamentadoem todos osmeios
de comunicação, exceção ao rádio, cabe
à impressão a conquista de maneiras di-
ferentes. Já parou para pensar se você
sabe realmente quais substratos podem
passar pelo processo de impressão e,
consequentemente, serem tratados como
demanda gráfica?
No entanto, é claro que há desafios pela
frente. Nem tudo pode ser impresso, po-
rém nem tudo pode ser descartado pela
gráfica. Há fatores diferentes que preci-
sam ser levados em conta ao ato de im-
primir em um substrato considerado não
convencional. Ou melhor, há perguntas
que precisam de respostas: a impressão
se desgastará com o tempo? Será resis-
tente a riscos, atrito e à água?Hoje é pos-
sível imprimir diretamenteem tecidosnão
tratados, gerando ganhos de produtivida-
de, por exemplo.
Carlos Henrique de Paula Leão, sales ma-
nager inkjet Brasil da EFI, diz que os equi-
pamentos da empresa são híbridos, ou
seja, imprimem em uma larga gama de
substratos rígidos e flexíveis. “Osmodelos
LED, entretanto, por utilizarem um proces-
soquenãoemitecalor,dãoapossibilidade
de impressão emmateriais em que a cura
UV, utilizada por outros fabricantes, não
permite, como materiais mais finos, que
reduzem o custo commatéria-prima e lo-
gísticae termossensíveis”, explicaLeão.
Aindadeacordo comoexecutivodaEFI, a
nova tinta ultraflex, utilizada nos equipa-
mentos rolo a rolo, “tem a maior flexibi-
lidade domercado, permitindomais apli-
cações para o UV, como a adesivação de
frota, com custo competitivoem relaçãoà
tinta solvente, qualidademuito superior e
excelentedurabilidade. Outrograndedes-
taqueéoequipamentoGS3250TF,modelo
industrial específico para termoformato,
que utiliza a nova tinta específica para
‘vacum form’.”
A HP vem com duas linhas de produtos
que trabalham com extrema versatilidade
de mídias: as impressoras HP Látex vol-
tadas para impressão de substratos flexí-
veis e as impressoras HP Scitex FB, com
tecnologiade impressãoUVquepermitea
impressão em substratos rígidos e flexí-
veis. A tecnologia de impressão HP Látex
permite a impressão em vinis, lonas, teci-
dos de algodão ou poliéster com ou sem
tratamento, papéis fotográficos, comuns,
couché com ou sem tratamento, papéis
sintéticos, revestimentos de parede, fil-
mes backlit e muitos outros. Um tipo de
material que tem sidomuitoutilizadocom
a tecnologia HP Látex é o revestimento
de parede. Como as tintas HP Látex são
à base de água, não têm cheiro e não
emitem poluentes de ar nocivos à saúde,
suas impressões podem ser instaladas
em hospitais, escolas, restaurantes sem
preocupações.
“Outro material muito utilizado com a
tecnologia HP Látex é o vinil adesivo. Sua
secagem instantânea, aaltaqualidadeeo
novo componente adicionado à tinta para
conferir ainda maior resistência a riscos
fazem da tecnologia HP Látex a melhor
tecnologia de impressão para vinil ade-
sivo. Os tecidos impressos em HP Látex
também levam vantagem em relação ao
processo de sublimação; a impressão HP
Látex é feita diretamente sobre o tecido
sem necessidade de calandras. Contu-
do, a impressão de vestuários não é re-
comendável por não possuir resistência
à lavagem. E o BOPP, ou papel sintético,
tem começado a ser utilizado commaior
frequência com a tecnologiaHP Látex por
ser ummaterial ecologicamente correto,
que entrega alta qualidade e com custo
acessível”, diz Thiago Fabbrini, consultor
pré-vendas daHPdoBrasil.
As máquinas que compõem a terceira
CarlosHenriquedePaulaLeão, sales
manager inkjetBrasil daEFI:
“Osmodelos LED, entretanto,
por utilizarem um processo
que não emite calor, dão a
possibilidade de impressão em
materiais em que a curaUV,
utilizada por outros fabricantes,
não permite, comomateriais
mais finos, que reduzem o custo
commatéria-prima e logística e
termossensíveis.”