Revista Graphprint - Edição 141 - page 8

ENTREVISTA
GRAPHPRINT MAR 14
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nível de competitividade à gráfica,
diferenciando-a num mercado com
tanta competitividade.
As dúvidas e questionamentos apa-
recem na primeira etapa, mas os
clientes entendem que as soluções
apresentadas trazem ganhos reais,
como redução de custos e novas
possibilidades comerciais.
Um grande exemplo é a tecnologia
Ryobi LED-UV. Até a Drupa 2012 não
havia qualquer máquina instalada
fora do Japão. Sabíamos que seria
difícil, inicialmente, convencer nos-
sos clientes a investirem em uma
tecnologia cujas referências de
usuários estavam ainda tão restri-
tas. Mas estudamos muito o tema
e estávamos convencidos da matu-
ridade da tecnologia e dos enormes
benefícios que proporcionariam aos usuários. Promovemos
fortemente o LED-UV da Ryobi, pois estávamos certos que
valia a pena esse investimento. Introduzir a nova tecnologia
no Brasil tornou nossas discussões comerciais mais traba-
lhosas, mas tínhamos certeza que era o caminho certo e no
médio prazo nós e, principalmente, nossos clientes, colherí-
amos os benefícios.
As Ryobi LED instaladas no Brasil confirmaram toda expec-
tativa e a satisfação dos usuários já é conhecida em todo
mercado: os benefícios de impressão UV sem os custos e
problemas da impressão UV convencional. Atualmente, o nú-
mero de projetos com LED já é equivalente ao de projetos de
impressoras sem a tecnologia.
Dentro da linha MGI há, por exemplo, um equipamento, a
JetVarnish-3D, voltado à aplicação de verniz UV ‘high-gloss’
localizado por sistema inkjet, que abre várias possibilidades.
É um equipamento ainda único, de alta qualidade e registro
perfeito, que viabiliza a produção de tiragens pequenas com
custo muito competitivo.
Além de viabilizar a aplicação de verniz localizado em pro-
duções de baixas tiragens, a JetVarnish dá ao seu usuário
a possibilidade de aplicação de efeitos 3D, pela aplicação
várias espessuras diferentes de verniz dentro de um mesmo
trabalho. Isso é algo impossível de ser feito com as tecno-
logias anteriores de aplicação de verniz high-gloss. Como
quantificar o valor de um produto que seu concorrente não
pode oferecer? Assim, vamos apresentando aos clientes as
tecnologias que permitem que
eles se diferenciem. A JetVarnish
certamente será um sucesso em
2014.
Há ainda a união da Ryobi com a
Mitsubishi, que trouxe ao nosso
parceiro um complemento ideal
para os formatos maiores. Em-
bora a Ryobi 920 seja um grande
sucesso justamente pelo seu di-
ferencial do formato folha inteira
asiático, com custos operacionais
muito mais baixos, temos clientes
em que os formatos maiores são
necessários. Para o segmento
editorial, por exemplo, o formato
da 920 oferece aproveitamento
ideal, para cadernos de 16 pági-
nas 21x28cm ou 21x29,7cm, com
desperdício zero e 27% de econo-
mia em chapas se comparado à produção numa folha inteira
tradicional. Para o promocional também é um formato óti-
mo para a maior parte das aplicações. Mas sabemos que há
clientes cujas demandas são para formatos maiores.
Com a linha da Mitsubishi passamos a ter ótimas opções
para o formato folha inteira tradicional e também a linha
VLF. São equipamentos de alta confiabilidade e reconheci-
dos pela alta tecnologia mesmo no Brasil, mercado onde a
Mitsubishi ainda não teve presença expressiva.
GRAPHPRINT: As expectativas para 2014 são boas então?
Möller:
A expectativa para 2014 é muito boa, sem dúvida
alguma. Acho, contudo, que será mais um ano difícil, pois
ainda não vejo perspectivas econômicas muito animadoras
nem cenário supertranquilo. Para as gráficas e para os for-
necedores será mais um ano de desafios.
Especificamente para a Ferrostaal acredito que teremos um
ano bom. Fizemos a lição de casa, os desafios internos fo-
ram vencidos ou estão em fase final de conclusão. Estamos
prontos e com uma estratégia bem montada para apresentar
soluções eficientes aos nossos clientes.
Outro ponto que vale ser destacado é que em 2013 as em-
presas represaram seus investimentos. Nosso mercado de-
pende de tecnologia. Por mais inseguro que o empresário
possa se sentir, ele sabe que em algum momento terá de
investir ou reinvestir para manter-se competitivo. Nesse sen-
tido, a perspectiva para o ano é boa.
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