Revista Graphprint - Edição 170 - page 25

Convergência
Todaempresaestá inse-
rida dentro de uma rea-
lidade e contexto social.
Osséculos recentes têm
nos mostrado que vive-
mos em uma época de
rápida evolução tecno-
lógica. Não apenas dos
computadores e celu-
lares, mas de algo que
já vem acontecendo há
algum tempoede forma
que acabamos não no-
tando emnosso dia a dia,mas que vale relembrar.
Em um rápido resumo, as ferramentas que as empresas puderam
contar ao longo do tempo para sua comunicação foram: jornal e
meios impressos, depois o rádio, televisão e, mais recentemente,
computadores,celulares, tabletseafins,epor contadessesúltimos
a infinidadede ‘mídiasdentrodasmídias’ queesses carregam.
Embora seja uma história recente, muito se falou de que o rádio
iriaacabar comosmeios impressos,dequea televisão iriaacabar
com o rádio e que os computadores e celulares iriam acabar com
todos os anteriores.
A internet nãoéexatamenteum fenômenonovo. Já temosaímais
de30anos desdeoprimeiroacessopúbliconoBrasil. Oqueéum
fato novo, que passa quase despercebido, é a popularização dos
smartphones,que temcolocado literalmenteomundoeacomuni-
cação emduas vias namão de qualquer pessoa.
Até recentemente, a comunicação era de um paramuitos (jornal,
revistas, rádio e televisão) ou mesmo de um para um (telefone).
Com o advento da inter-
net e dos smartphones,
temos a relação de
muitos paramuitos, e é
exatamente essa pos-
sibilidade que colocou
o desafio das empre-
sas de se comunica-
rem, e principalmente
o mercado das mídias
tradicionais de cabeça
para baixo.
Hoje qualquer empresa
pode chegar diretamenteaté seus clientes através deumapropa-
ganda digital, na hora e nomomentomais precisos do que qual-
quer outromeio.
Por contadisto, amídia impressa, jáháalgum tempo, vem sofren-
do com a migração da comunicação para os meios digitais, da
mesma forma que a mídia eletrônica, rádio e televisão. Porém a
mídia impressadetinhaumpapel fundamental anosatrás,queera
apossibilidadedapersonalização,oqueaproximavaodiscursoda
comunicação dapessoa-alvoda ação. Com odigital essapossibi-
lidadedepersonalizaçãoseampliouenormemente,alémdamaior
agilidadeque omeioproporcionanoprocessode relacionamento,
aumentando assim a eficácia, com umamaior otimização e redu-
ção dos custos.
Se história pode servir de referência, o que vimos com todos os
novos meios que foram surgindo foi que eles exigiram que seus
antecessores se tornassemmais eficazes e mais segmentados.
Aconteceu com o rádio; apenas como exemplo veja a quantidade
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