GRAPHPRINT SETEMBRO16
Distribuição de Equipamentos
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autoadesivas e rótulos, e também impres-
sãodigital paracartonagemecorteevinco
digital”, pontuaEskenazi.
Marques argumenta que a impressão di-
gital degrande formatono segmentográ-
ficonaRegiãoNortenão temnenhummo-
delo de sucesso. “Entendemos que é uma
tecnologia nova, no qual os investimentos
ainda sãomuito altos. Se um cliente qui-
ser fazer algumensaio,eusugirocomeçar
com umamáquina um poucomais barata
e avaliar o mercado. Já tivemos dois ca-
ses de projetos e investimentos grandes
nessaáreaque foramdescontinuadospor
problemas técnico-operacionais, princi-
palmente no que se refere àmanutenção.
Acreditoqueessemercadoainda temque
amadurecer aqui nanossa regiãoeminha
intuiçãomedizquenoBrasil tambémdei-
xaumpoucoadesejar”,avaliaoprofissio-
nal daRymo.
Pammelaenxergaquea impressãodigital
aumentou a competitividade e a corrida
de impressoras offset por setups mais
rápidos e maior capacidade de trabalhar
com baixas tiragens. “Existe, sim, expec-
tativa de crescimento para o segmento
digital, afinal as tiragens estão cada dia
menores”, completa.
A ZanattoSoluçõesGráficas atua também
no segmento de impressão digital com
o parceiro Xerox. “Como observamos o
mercado gráfico em recessão, uma das
possibilidades é o reinvestimento nos
processosde impressãoemdigital versus
ao offset atualmente e para algumas apli-
cações”, argumenta Eraldo.
NICHOS
Eskenazi acreditaqueonichode cartona-
geméograndedestaquedosetor.“Asne-
cessidades de tiragens mais curtas, com
diversificação maior de opções de um
mesmo produto, fazem com que o setor
veja todas as vantagens que um equipa-
mento digital pode oferecer, além de sua
excelente qualidade”, diz.
A Furnax sempre está buscando novas
oportunidades de negócio. “Por isso con-
tamos com uma equipe de especialistas
que frequenta as grandes feirasmundiais
do segmento gráfico em busca de novas
oportunidades para o mercado brasileiro.
Em breve, o Grupo Furnax apresentará
uma linhadeequipamentos paraumnovo
nicho”, informaPammela.
Assim como vários segmentos do mer-
cado gráfico, o setor de embalagens, so-
bretudo, o flexográfico, tem se mostrado
mais imune à crise e à queda das tira-
gens. “Também demanda mais soluções
que agreguem valor, e, por isso, atrai a
atençãodos fornecedores. Nonossocaso,
creioqueéummercadoa ser olhado com
carinho”, vislumbraSilveira.
A Rymo foca geograficamente os estados
do Pará e Amapá, principalmente com
produtos Kodak. Está investindo bastante,
também, na expansão para omercado do
Acre e Rondônia, com o objetivo de am-
pliar a carteira de clientes nestes esta-
dos. Outro nicho demercado em que está
investindo é o de comunicação visual,
com o oferecimento de produtos de led,
através de um grande fornecedor da Ásia
neste segmento. “É um mercado novo,
estamos trabalhando com lâmpadas, re-
fletores, barras,fitas, controladores, etc. e
crescendo bastante nestemercado assim
como a parte de vinil e lona, que cresce-
mosmuito nos últimos dois anos”, revela
Marques.
Em tempos de dificuldade econômica o
ideal é diversificar a oferta de produtos e
procurar nichos menos suscetíveis à cri-
se. “A nossa recente parceria com a Ja-
mes Burn International, da França, abriu
o mercado de equipamentos para aca-
bamento com espiral e wire, que tem se
mostradomais receptivo”, contaAlmeida.
Eraldodetectaquehámuitaoportunidade
no mercado de pré-impressão de flexo-
grafia: “Há um incremento desse merca-
do, em particular, no mercado de filmes
flexíveis e rótulos e etiquetas”, fecha o
profissional da Zanatto.
JoãoRicardoAlmeida, sócioegerentedaGraphimport:
“Os diferenciais são estudar a necessidade do cliente indicando amelhor
solução para sua necessidade,manter pessoal técnico treinado pelos
fabricantes oferecendo assistência aos equipamentos,manter um fluxo
de peças e suprimentos, tudo isso são ações que destacam a empresa
neste segmento.”
