Revista Graphprint - Edição 165 - page 65

GRAPHPRINT MAIO16
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também estimula o consumo desse tipo de embalagem em apli-
cações de alimentos congelados e refrigerados.
O consumo per capita varia muito entre os países: o maior é no
Japão, com US$ 50/pessoa/ano, enquanto na África é de apenas
US$ 2,30/pessoa/ano. Existe pressão para que as embalagens
sejam cada vez mais competitivas nas gôndolas dos supermer-
cados, assim há busca por inovações em design, processos e
tecnologia. Gráficosouconvertedores têmbuscado investimentos
em impressoras commaior número de cores, que ofereçammais
possibilidades de acabamentos de impacto, como hot stamping,
vernizes localizadoseoutros recursos. Os temposde trocadeser-
viços devem ser cada vez menores para atender à demanda por
maior diversidade.
Os fabricantes de papel cartão são pressionados a desenvolver
cartõesmais levese rígidos, paraatender à sustentabilidadeeco-
nômica e ambiental, e aomesmo tempo cartõesmais fortes, para
competir com as aplicações demicro-ondulados (mini-flutes). Os
gráficos também pedem melhores características de superfície
de impressão, bem como melhores barreiras para prevenir ele-
MERCADOUSUÁRIODEEMBALAGENSDEPAPEL
CARTÃOEM 2014 - EMVOLUME
mentos indesejáveis em produtos alimentícios, além de umidade
e gordura.
A proteção contra falsificação, particularmente, nos produtos far-
macêuticos temmovimentado a indústria para garantir a rastrea-
bilidade dos produtos com sistemas de barras 2-D. As aplicações
deembalagensdepapel cartãosão inúmeras:paraomercado far-
macêuticosãoasmais relevantes,com10%, seguidaspela indús-
tria do tabaco, com 8%, depois produtos para limpeza doméstica,
com7%, nomesmopatamar queequipamentos eletroeletrônicos.
Em seguida vêm os alimentos secos e congelados, com 6% cada,
e laticínios seguem com5%, como podemos observar no gráfico.
As taxas de crescimento desses mercados serão diferentes, de
forma que essa situação deverá ser alterada nos próximos anos.
É esperado ummaior crescimento para alimentos secos, doces e
chocolates. Na sequência, crescem um pouco menos o mercado
farmacêutico e o de bebidas, depois o de alimentos infantis e re-
frigerados.
Acreditamos que no Brasil o ainda baixo consumo de embalagens
em papel cartão possa crescer com investimentos na capacidade
produtiva do setor, principalmente, se for focado em inovação, para
queessas embalagens sejammais competitivas epossamatender,
cada vezmais emelhor, às demandas da sociedade em relação à
conveniência, segurança, saúde, estiloe sustentabilidade.
As embalagens de papel cartão:
• Oferecem inúmeras possibilidades de formas e decoração (de-
sign) semgrandes investimentos;
•Não demandammoldes caros;
•Podem ser impressas em lotes pequenos;
• Podem ser acopladas com outrosmateriais para aumentar bar-
reiras;
•Permitem acabamentos interessantes e inclusão de acessórios;
•Partem de fontes renováveis e podem ser facilmente recicladas
ou compostáveis.
Desta forma estão presentes em todos os países, atendendo o
consumidor pobre ou rico, protegendo seus produtos, sejam fár-
macos, aparelhos, cigarros ou alimentos. A partir de inovações,
aplicação de conceitos de design e boa impressão, a embalagem
em papel cartão emociona seus consumidores e se torna deci-
siva no momento da verdade, a hora da compra. Notamos, cada
vezmais, embalagensempapel cartãoencantadoras, entregando,
alémde proteção e conveniência, emoção ao consumidor.
*DiretoradaFuturePack -ConsultoriadeEmbalagensedo Instituto
deEmbalagens - Ensino&Pesquisa. DiretoradoKit deReferências
deEmbalagensedacoleçãoBetterPackaging.BetterWorld. (www.
betterpackagingbetterworld.com)
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