Revista Graphprint - Edição 160 - page 3

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GRAPHPRINT NOVEMBRO 15
EDITORIAL
Venhaanós. Eao vosso reino?
Olhe com atenção a sua volta, dentro do ambiente da sua empresa, e tente
enxergar o quanto falta preencher de impressão sua própria atmosfera. Espa-
ço tem de sobra, não acha? Caso a resposta seja afirmativa, veja commais
carinho as possiblidades que sua gráfica pode passar a oferecer aomercado.
Caso a sua reposta seja negativa, sinto informar que a era da impressão, para
você, neste caso chegou ao fim. Simples,mas não tão fácil, de exercer.
Nem sempre analisamos o cotidiano de forma clara e pontual. Pode ser a cor-
reria do dia a dia ou o fato de estar acostumado com tudo que circunda sua
empresa. Durante a palestra de abertura do V Fórum GRAPHPRINT, realizado
nodia28deoutubro, emBeloHorizonte (MG),noHotel IntercityPremium, João
Scortecci, diretor do Grupo Editorial Scortecci, confirmou que o impresso re-
nasceu e continua sendo amídia demaior credibilidade.Mesmo assim, ainda
pululam no setor propostas que não são justificadas. “Há muitas empresas
apresentando propostas impossíveis. Vamos começar a pensar com simplici-
dade, não queira que o seu cliente faça algo que ele não tem capacidade para
fazer. Fidelizar um cliente novo custa emmédia cinco vezes mais”, abordou
Scortecci. O evento contou com o patrocínio das seguintes empresas: Agfa;
Fedrigoni; Heliocolor; Printcor e Suzano.
Em pleno exercício de dedicação ao vosso reino, Levi Ceregato, presidente
daAssociação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), durante o 16º
Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), realizado entre 30 de se-
tembro e 2 de outubro, no Rio de Janeiro, disse que “enquantomuitos já con-
sideravam que a indústria gráfica vivia seus últimos capítulos, elamostra que
continuará indispensável como coadjuvante de outros segmentos econômicos
e do dia a dia da população.”Ainda durante o evento, Igor Quintela, professor
da Escola Superior de Propaganda eMarketing (ESPM), garantiu uma injeção
de ânimo para os empresários do setor ao afirmar que os vaticínios de que a
mídia impressa vai acabar são simplistas e conformistas. Quintela julga que
a mídia impressa é relevante na sociedade e o desafio da indústria gráfica é
torná-lacadadiamais interessanteparaquemaacessaeparaosanunciantes.
Aproveitouaocasiãopara citar comoo setor pode voltar a ter fomede impres-
são: recentemente foram criados anúncios comestíveis, além da possibilidade
impressa e real de remover amaquiagem de umamodelo.
Enquanto isso venham a nós alguns números do mercado. Estudo realizado
pela IDC Brasil mostrou que no primeiro semestre deste ano foi comercializa-
do, aproximadamente, 1,574milhão de equipamentos de impressão, número
que é 13,7%menor do que o apresentado no
mesmo período do ano passado. Em receita, o
mercadomovimentouUS$380,85milhões, re-
sultado9,8% inferior. Apesquisa revela,ainda,
queadiminuiçãonas vendasdeequipamentos
novos atingiu tanto a tecnologia jato de tinta
(que atualmente representa 75,3% do total de
vendas), como a tecnologia laser (24,7% das
vendas) nos seis primeiros meses deste ano.
Para 2015, a IDC projeta queda nas vendas de
equipamentos de impressão. Omercado laser
deve retrair 12% e, nomercado jato de tinta, a
queda deve ser de 0,7%, na comparação com
o volume de vendas registrado em 2014.
Convidamos você a folhear e ler as páginas
que seguem adiante. Afinal, ninguém precisa
deixar de ganhar para dar ao vosso reino um
ambiente de inovação.
Saudações GRAPHPRINTENSES
Fábio Sabbag
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