Revista Graphprint - Edição 145 - page 36

ACABAMENTOSESPECIAIS
GRAPHPRINT JUL 14
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O apelo visual da comunicação impressa certamente é uma das
características mais desejadas pelos investidores. Atualmente,
nasprateleirasdossupermercados, capasde revistas, rótulos, ca-
dernos, agendas, há uma interação com o papel que leva a uma
relação de sinestesia. Com isso, as empresas buscam na comu-
nicação impressa uma forma de aproximação com o seu público.
Consequentemente, surge uma miríade de acabamentos, como
vernizes com aroma, textura e efeitos termocrômicos, “stampin-
gs”metalizados em alto ou baixo relevo, glitter e outros artifícios.
Há ainda o desenvolvimento de equipamentos com possibilida-
de de impressão em seis ou mais cores, com verniz UV, incluin-
do operações de plotagem em linha ou offline e enobrecimentos
como relevo seco e hot stamping.
Outro fato que é preciso levar em consideração é a Política Na-
FábioSabbag
Quando ofimagrega valor
Comaofertade insumosdiferenciados, oenobrecimentode
impressoséumaaçãoquepodeseradotadapelosdiferentesnichos
cional de Resíduos Sólidos. A lei estabelece vários pontos, mas,
para os fabricantes, fica a necessidade de recolher seus resíduos
remanescentes. Principalmente para as gráficas que trabalham
com produtos finais que dependem de plastificação e laminação,
uma alternativa sustentável é passar a contar com equipamentos
que possibilitem o enobrecimento do impresso sem prejudicar a
relação com o ambiente.
Há dois caminhos sem volta para a indústria gráfica: o primeiro
é que o embelezamento dos impressos é questão cada vez mais
imperativa. Quem sempre puxou a fila foi o segmento de emba-
lagens, seguido pelo editorial, mas a exigência por produtos que
tenhamvalor agregadoprometeavançar por todosossetoresgrá-
ficos em uma espécie de efeito-dominó. O segundo caminho sem
volta é a questão ambiental.
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