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Equip. para Impressão Rotativa
Além de reinar nas médias e altas tiragens, avalia Coutinho, as rotativas sempre competiram
com as planas nas baixas tiragens de produtos semicomerciais, de pequenos jornais locais,
livros didáticos, em resumo, naquele segmento de produtos onde a cor ou era ausente ou o
nível de exigência de qualidade era menor. “A grande novidade agora, no entanto, é a entrada da
rotativa também no segmento de baixas tiragens com alta exigência de qualidade, como revistas
multicoloridas, catálogos sofisticados, mesmo de baixa tiragem, entre 5 mil e 20 mil cópias.”
Coutinho explica que o calcanhar de Aquiles das rotativas em relação às planas sempre foi o
desperdício com ajuste de máquina. “Durante uma partida, era comum perder as 5 mil primeiras
cópias até atingir a qualidade de cópia vendável. Enquanto isso, com uma plana, essa perda era,
muitas vezes, inferior a 200 cópias.”
Júlio Coutinho, diretor geral da Q.I. Press:
“Na ponta das pequenas e médias tiragens, acima de 5000 cópias,
ou mesmo menos, as rotativas é que vêm tomando seu espaço.
Houve um enorme avanço na automação de registro de cor, controle
espectrográfico de cor/densidade, troca automática de chapas etc”