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Equip. para Impressão Rotativa
GRAPHPRINT NOV/09
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Por outro lado, diz o gerente geral da Q.I. Press, as rotativas sempre foram muito mais rápidas e es-
táveis que as planas. “Depois de entrar em ajuste, a rotativa é mais competitiva tanto na estabilidade
da qualidade do produto quanto no volume de produção. Em termos de produção, normalmente, a
rotativa chega a superar em mais de três vezes a produtividade da mais rápida das planas.”
“Para uma gráfica, passou a ser preferível ter uma máquina que produza três vezes o volume de
uma plana, que possa trabalhar com médias e grandes tiragens e, ao mesmo tempo, que tenha
flexibilidade também para ser competitiva no segmento de baixas tiragens com qualidade”, destaca
Coutinho.
Klaus Tiedemann, diretor presidente da Gutenberg, concorda: “Hoje em dia, a qualidade de impres-
são de uma rotativa comercial de alta qualidade, com forno, quatro rolos de tintagem sobre a chapa,
em nada fica atrás de uma impressão em máquina offset plana. Portanto, o produto final é perfei-
tamente compatível e competitivo.” Ele também cita que foram incorporadas novas tecnologias em
máquinas rotativas comerciais, como, por exemplo, a troca totalmente automática das chapas de
impressão, flying pasters, que pré-calculam o ponto de colagem para que este caia no meio de um
único caderno que automaticamente é eliminado, dobradeira pré-programada, management de cor
que compensa desgaste de rolos etc., e possibilitam, por exemplo, na máquina Komori System 38S, a
troca de um trabalho para outro em apenas sete minutos. “Isso faz com que máquinas rotativas pos-
sam ser utilizadas para tiragens tão pequenas, como 5 mil cópias, pois a perda de material no acerto
fica significantemente abaixo dos 500 cadernos. Lembrando que boa parte do acabamento é feito
em linha na rotativa, a vantagem se torna ainda maior. Com a evolução tecnológica das máquinas
offset de folha estas também se tornaram comparativamente mais caras em relação às rotativas.
Por isso as máquinas rotativas se tornam cada vez mais competitivas.
Isso pode ser observado tanto na impressão comercial como na editorial de alta qualidade.”
A Komori, segundo Tiedemann, fez a evolução de suas máquinas rotativas em três aspectos. No
sistema de comando da máquina, que integra controle de cor e todas as funções operacionais, o
sistema KHS-AI é dotado de inteligência artificial (AI) e vai aprendendo os parâmetros na medida
“Hoje em dia, a qualidade de impressão de uma rotativa
comercial de alta qualidade, com forno, quatro rolos de tintagem
sobre a chapa, em nada fica atrás de uma impressão em
máquina offset plana. Portanto, o produto final é perfeitamente
compatível e competitivo” -
Klaus Tiedemann, diretor presidente da Gutenberg
“A entrada no mercado de rotativas de menores custos, mas de
tecnologia avançada, tende a transformar este segmento. Novas
rotativas comerciais verticais, com cura ultravioleta, por exemplo,
mostram-se uma alternativa muito interessante para produção com
ótima relação custo/qualidade” -
Richard Möeller, gerente comercial da MAN Ferrostaal
“O segmento de impressão rotativa não irá buscar somente
aumento de capacidade instalada e, sim, estará buscando qualidade,
produtividade e redução de custo. Em nossas máquinas temos o ganho
de papel com a tecnologia Sunday que mostra ser uma forte tendência
para o mercado” -
Vitor Dragone, presidente da GOSS