Revista Graphprint - Edição 192

GRAPHPRINT Jul/Ago 2019 10 Presidente da Suzano é eleito CEO do ano pela RISI Walter Schalka (foto), Presidente da Suzano, foi eleito o melhor CEO do setor de papel e celulose da América Latina pelo quinto ano consecutivo. O prêmio foi con- ferido pela Fastmarkets RISI, provedora de informações da indústria global de produtos florestais, e foi entregue durante a Conferência da América Latina da RISI, em 13 de agosto de 2019, em São Paulo (SP). O presidente da Suzano é o primeiro executivo a receber o prêmio cinco vezes, em eleição realizada junto a um grupo de avaliadores composto por analistas e especialis- tas do setor. Entre as razões para a indicação de Schalka a “CEO of the year”, segundo a Fastmarkets RISI, está o recente processo de fusão da empresa com a Fibria, divulgado em março de 2018 e concluído em janeiro deste ano. Os especialistas ouvidos na pesquisa também destacaram a importância do executivo na promoção de discussões relevantes para o setor e para a indústria brasileira. “Receber o prêmio da Fastmarkets RISI em um ano tão desafiador e cheio de conquistas, incluindo a bem-sucedida fusão entre Suzano Papel e Celulose e Fibria, representa um reconhecimento externo ao trabalho engajado de cada um dos colaboradores da Suzano. Esta equipe, de mais de 15 mil colaboradores diretos, é formada por gente que inspira e transforma e que está disposta a continuar inovando para construirmos um futuro melhor”, afirma Schalka. Setor químico tem recuperação em maio, mas desempenho acumulado do ano ainda é inferior à 2018 O segmento de produtos químicos de uso industrial apresentou melhora nos resultados de maio em relação ao mês anterior com crescimento nos índices de produção de 8,01%, vendas internas de 2,1% e consumo aparente nacional (CAN), que mede a produção mais importação menos ex- portação, de 8,1%. As informações são da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No entanto, apesar da melhora no cenário mais recente, no acumulado de janeiro a maio de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, o setor apresenta recuo no índice de produção de 1,61% e no consumo aparente nacional de 5,1%. O nível de utilização da capacidade instalada ficou em apenas 72% na média dos cinco primeiros meses de 2019, três pontos abaixo da taxa de igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, de junho de 2018 a maio de 2019, o índice de produção apresenta recuo de 2,68% sobre os 12 meses anteriores, sendo o 15º mês consecutivo de resultado negativo. A química está presente na base de inúmeras cadeias industriais e se ressente do enfraquecimento e da redução da atividade econômica nacional, especialmente em cadeias como embalagens, linha branca, construção civil, dentre outras. Outro fator que tem afetado a competitividade é a alta de insumos básicos e de energia (como gás natural), que estão pressionando os custos uni- tários de produção justamente em um momento em que o nível operacional se encontra em patamares baixos. Dada a facilidade de penetração e atratividade pelo mercado brasileiro, não é possível, no caso da indústria química, competir com alguns países que detém vantagens comparativas, especialmente em termos de energia elétrica e matérias-primas básicas, tão relevantes para o setor. CRÉDITO SERGIO ZACCHI

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