Revista Graphprint - Edição 166 - page 30

EquipamentosHíbridos
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Ryobi e Mitsubishi, e hoje totalmente consolidada, que é a cura
LED-UV. Pela simplicidade de produção e de configuração, que
dispensa interdecks, tecnicamente passar de uma impressão UV
para impressão com tintas à base de óleo se tornoumenos com-
plexo. Essa evolução do LED atingiu com segurança e qualidade
impressões em papeis, cartões e substratos plásticos”, analisa o
executivo da Ferrostaal.
Ainda de acordo comNastasi, amaturidade da tecnologia LED-UV
da RMGT junto com a redução de custos abriu possibilidades ao
mercado de uma forma geral. “O que antes era restrito a grandes
gráficas hoje está ao alcance de todas. Por exemplo, temos usuá-
rios desse conceito híbrido noBrasil em empresas editoriais, pro-
mocionais, serigrafias. Todos extremamente satisfeitos”, pontuao
executivo da Ferrostaal.
INVESTIMENTOSNOWORKFLOWENOACABAMENTO
Cortizo garante que as soluções da Kodak são compatíveis com
oworkflow atualmente existente nomercado. “Mas o que émais
necessáriomesmo é uma ferramenta de composição. Ela émais
importante do que o fluxo de trabalho em si. Conhecendo o setor
gráfico, e por experiência demercado, decidimos integrar ao por-
tfólio de soluções um software de composição que permite facil-
mente, e demodo intuitivo, ingressar nomundo da impressão de
dados variáveis. Então, a resposta é: não é necessário investir em
umworkflow”, indica.
Na opinião de Mello quando o assunto em pauta é equipamento
híbrido, há processos de impressão diferentes. “Portanto, acredi-
tamos que para se obter um resultado satisfatório os investimen-
tos sãomínimos em pré-impressão. Já no acabamento os benefí-
cios são grandes, sem qualquer necessidade de investimento no
processo. A manroland é hoje a líder de mercado em impressão
híbrida e de alto valor agregado. Temos equipamentos instalados
nasmaiores empresas do Brasil e domundo, trabalhando em di-
versos tiposdematérias,comoplástico,cartão,cartãometalizado,
aplicações em foil, em diversas áreas domercado”, argumenta o
gerente comercialmanrolanddoBrasil.
Ingham alerta que não basta ter somente as impressoras, “é ne-
cessário ter um bomworkflow para garantir a rentabilidade nos
trabalhos e a consequente lucratividade da gráfica, além de um
acabamento compatível com a qualidade dos impressos. Afinal,
um acabamento mal feito tira toda a atenção da impressão e a
desvaloriza”, completa.
O conceito do híbrido vem sendo aplicado principalmente nas im-
pressoras, porém namedida em que a variabilidade demídias im-
pressas aumenta, aumenta também a necessidade de se trabalhar
o fluxo de produção para atender as características de cada uma
dessasmídias. “Dessa forma,háuma relevânciacadavezmaior no
softwareRIPutilizadonessefluxopara facilitareagilizaraprodução
das empresas, adequando as informações de cor, repetições,mon-
tagenseaproveitamentodematerial,ecompensaçõesdevariações
dimensionaisdamídia,entre tantasoutras funções. Quantoaoaca-
bamento, percebe-se também ummovimento forte na direção de
cortadoras, soldadoras, routers e cortadoras a laser cada vezmais
integradas ao fluxo de produção, que emmuitos casos recebem
dadosdiretamentedoRIP sobrea formacorretadeprocessar amí-
dia impressa, fazendode formaautônomaas leiturasdasmarcas e
contornos de corte egravação, proporcionandoum acabamentode
qualidadee feitode formamuitoeficiente”, explicaLie.
De acordo com Sousa, a Agfa percebeu a necessidade do cliente
em integrar, padronizar e controlarmelhor seu parque gráfico por
meiodeumnovoproduto lançadonaplataformadeworkflowApo-
gee, “o workflow que conta com amaior base instalada domer-
cado agora com oAsanti. Tambémna áreade acabamento, aAgfa
conta com a linha de mesa de corte Acorta, que vem superando
as expectativas e tendo uma aceitação enorme domercado, com
algumas instalações em andamento”, explica.
Nastasi é enfático: “Uma impressora com opção híbrida encaixa
nos fluxos eworkflows existentes e convive nomesmo ambiente
com outros equipamentos.”
Com a evolução das impressoras offset através da cura LED-UV,
a simplicidade com que isto se processa aproxima os dois pro-
cessos. “Uma impressora offset com cura LED é emmuitas situ-
ações uma solução para tiragens típicas do digital. Imprimir em
basicamente qualquer tipo de substrato também aproxima esses
processos. Temos uma instalação de offset com LED-UV nesse
ambiente de produção. O convívio de complementos e asmudan-
çasnomundodos impressospedemexatamente istoem todos os
segmentos de nossa indústria”, avisaNastasi.
Sidnei Nastasi,executivodevendasdaFerrostaal:
“Na realidade, a novidade foi lançada naDrupa
2008 pelos fabricantes Ryobi eMitsubishi, e hoje
totalmente consolidada, que é a cura LED-UV.
Pela simplicidade de produção e de configuração,
que dispensa interdecks, tecnicamente passar
de uma impressãoUV para impressão com
tintas à base de óleo se tornoumenos complexo.
Essa evolução do LED atingiu com segurança
e qualidade impressões em papeis, cartões e
substratos plásticos.”
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