Revista Graphprint - Edição 153 - page 3

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GRAPHPRINT ABRIL 15
EDITORIAL
Consumidor 2.0: por onde
passa tambémademanda
Outra vez pensando em como desenrolar o editorial para que você, leitor, não perca a atenção
logo aqui na primeira linha, assumo o desafio de escrever algo que lhe prenda de forma única,
sem, claro, ter a pretensão demostrar o futuro.
Recentemente, tivemos o privilégio de cobrir alguns eventos que aconteceram fora do Brasil,
mais precisamente o Innovationdays da Hunkeler (Suíça) e o Dscoop (Washington, DC) da HP
em conjunto com a própria comunidade Dscoop. Por aqui, cobrimos a Expoprint Digital, que foi
realizada em conjunto com a Fespa.
Não tenho como deixar de concluir que da Europa aos Estados Unidos, passando pelaAmérica do
Sul (no Brasil), de evento em evento, há uma evidente busca por integração de processos. Nunca
antes na história da indústria gráfica nacional a integração de processos foi tantas vezes citada
pelos fornecedoreseempresários.Ou seja,de softwaresahardwares,de insumosanovasmídias.
Sintonaatmosferado setor gráficoqueoambienteé recessivoemalgunsnichose salutar aalgu-
masempresasde impressão,equeasempresas, incluindo tambémosgrandesplayersda impres-
são, estãodesenvolvendoprocessosmais abertos com focoemautomaçãoe reduçãode custos.
Sinal dos tempos, no admirável mundo da impressão digital o inkjet virou o dono do game. Numa
rápida análise demercados, vejo o empresariado europeu, por exemplo, buscando soluções cus-
tomizadas, uma vez queogrande volume, quandoaindaexiste, já vem sendomuitobematendido
pelasempresasqueconseguiramseposicionarnumambienteonde,muitasvezes,opreço impera.
Com isso, osempresáriosdiferentespartiramembuscadenichos, estão investindoemcriaçãode
novos departamentos quebuscam informações dentrodas redes sociais, por exemplo.
Aterrissando em solo brasileiro, vejo sinceramente o empresariado brasileiro ressabiado em
todos os sentidos.OBrasil, que segue apoiado emmãos desleixadas, economicamente falando,
não consegue apresentar um campo gramado com perfeitas condições de jogo. Tudo isso no
cenário econômico recente. Em consonância ao atual momento da economia, vem o desafio de
entender para onde sua gráfica tem de caminhar.
A visão do empresário brasileiro, que sempre o diferencia de outros competidores, está um
pouco embaçada pela poeira levantada pelas novas demandas. Hoje, a gráfica que não leva
demanda para seu cliente dificilmente consegue gerar impressão para si própria. Sim, temos
de levar aos clientes tudo o que pode ser impresso. A gráfica tem de ser a manipuladora da
demanda e o cliente diz se quer ou não ser atendido pela plataforma completa de comunicação
oferecida. Em todos os sentidos, em todas asmídias e redes sociais. Enfim, “go tomarketing”.
Fato consumado nomercado gráfico atual é que omomentomudou, a demandamigrou, dimi-
nuiu ou aumentou (depende do ponto vista) e os tempos são ou serão outros.
Veja, por exemplo, um detalhe que vem acontecendo no
mundodovarejo:uma tendência,quevemseconsolidan-
do, é o conceito BOPIS (Buy Online Pickup In Store), no
qual o consumidor escolhe e compra os produtos online,
mas realiza a retirada na loja, onde pode tocar e provar
aspeças.Essenovo sistema representouumaumentode
64% nas vendas das empresas que aderiram ao servi-
ço.Apresento a você com prazer o consumidor 2.0. Com
esse público, a venda passará a ser uma consequência
da relação estreita, pautada pelo conjunto de práticas e
ações realizadasemprol deum relacionamentoem longo
prazo.Serácrucial planejar ecolocar empráticaasações
inovadoras para seu tipo de negócio. Sempre, lembre-se,
demaneira estratégica e coordenada.
Colocamos a sua disposição nesta edição os finalistas
da 14ª Pesquisa GRAPHPRINT. Participe e incentive sua
equipe para que possamos, em conjunto, montar um
evento, como sempre, representativo e envolvente.
Saudações GRAPHPRINTENSES
Fabio Sabbag
1,2 4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,...60
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