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GRAPHPRINT AGO 13
Equipamentos para impressão digital
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menores do que aqueles que existem em impres-
soras convencionais, tanto em offset como em fle-
xográficas. Menos pessoas envolvidas no processo
de produção, menos fases de processos com conse-
quente melhor contrabilidade, tanto de custos como
de fluxo de produção. Podem apresentar, inclusive,
uma qualidade final de impressão superior às tec-
nologias tradicionais”, fala Cristo.
Nunes diz que a vantagem de se ter um equipamen-
to de impressão digital é que a produção pode ser
feita por um número menor de funcionários, e prati-
camente sem desperdício de tempo. “Isso reduz as
perdas por erros humanos e atinge o resultado de
produção desejado de forma mais ágil e sem perder
qualidade do primeiro ao último trabalho impresso”,
completa.
Para Cristiano Santos, gerente de marketing e estra-
tégia da Xerox, o gráfico precisa levar em conside-
Ronaldo Arakaki, gerente
de marketing e soluções da
Konica Minolta:
“Um ponto importante é a
escolha do equipamento,
a qualidade do mesmo
e o serviço de pós-
venda, garantindo que
a máquina corresponda
às suas expectativas e
às expectativas do seu
cliente, sempre focando
no valor agregado do
produto digital.”
Sebastian Iorino, publishing marketing segment & DPS
product manager – LAN da Kodak:
“Quando pensamos em baixas ou médias tiragens,
podemos obter custos muito competitivos.”
ração, no momento da aquisição, a capacidade de produção para demanda atual
e possível crescimento, qualidade de impressão, otimização de processos e no-
vas aplicações que o produto oferece. “O desenvolvimento de novas aplicações,
otimização de processos, solução para baixas tiragens, impressão sob demanda
são outros pontos importantes”, completa .
Desafios inerentes aos fabricantes
Após a entrada da tecnologia vem a questão dos novos patamares. Alguns pa-
radigmas foram derrubados e outros estão sendo vencidos pela tecnologia de
impressão digital. Com isso, as oportunidades paulatinamente nascem intrínse-
cas ao desenvolvimento de impressoras e seus insumos. “Eu creio que entre os
diversos desafios há dois que são os mais importantes: primeiro de todos é a
Vitor Takenaka, consultor de produtos da Oki:
“A oferta de produtos para este
segmento aumentou, principalmente
para segmentos de serigrafia
e brindes, com produtos de
varejo coloridos, que permitem
a impressão de transfers, papéis
especiais e vinil adesivo.”
quebra dos paradigmas do mercado, acostumado, há gerações, a trabalhar com
impressoras que hoje chamamos convencionais. Por incrível que possa parecer,
ainda hoje, há empresários gráficos que desconhecem o potencial da tecnologia
da impressão digital e, ainda mais incrível, se recusam a considerar essa tec-
nologia. O segundo desafio aos fabricantes é apresentar uma melhoria contínua
de qualidade de impressão e diminuição de custos individuais. Somado a isso,
desenvolver modelos que se ajustem a diversos níveis de demanda de produti-
vidade”, fala Cristo.
Iorino, da Kodak, avisa que os desafios passam por soluções competitivas e al-
tamente flexíveis em mercados que estejam se desenvolvendo ou nascendo, de
forma distinta do que já acontece nos mercados mais consolidados.
Para a Canon, o maior desafio é gerar projetos novos de impressão, pois o seg-
mento gráfico tem dificuldade para entender o uso efetivo e disponível que a
impressora digital pode gerar. “Não diferente disto, os empresários gráficos têm
se dedicado a tentar sobreviver e não a buscar geração de valor no documento
impresso. A Canon tem investido fortemente na educação e na disseminação
do conhecimento de novas oportunidades a serem exploradas. Sugerimos aos
empresários que nos procurem para conhecer o que estamos fazendo pelo mer-
cado gráfico”, avisa Buck.
Já para a Ferrostaal, por meio dos equipamentos da marca MGI, o grande desafio
que o mercado impõe é aumentar a segurança na robustez e qualidade dos equi-
pamentos, gerando maior confiança dos clientes gráficos em investir na impres-