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Equipamentos para impressão digital
GRAPHPRINT AGO 13
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Iorino observa que o cliente deve estar seguro de que está adquirindo um
equipamento flexível que permitirá realizar impressos com valor agregado, por
exemplo, com possibilidade de imprimir em formatos de até 914mm, ou utilizar
mais cores do que somente o padrão CMYK, como ouro, perolado, vermelho
fluorescente, marcas d’água, ou mesmo imprimir com textura.
Ronaldo Arakaki, gerente de marketing e soluções da Konica Minolta avisa que,
primeiramente, o cliente deve conhecer o mercado que ele quer atingir, o tipo
de material que ele quer produzir e, se possível, ser capaz de gerar deman-
da para seus produtos. “Outro ponto importante é a escolha do equipamento,
a qualidade do mesmo e o serviço de pós-venda, garantindo que a máquina
corresponda às suas expectativas e às expectativas do seu cliente, sempre
focando no valor agregado do produto digital”, completa.
No chão de fábrica, conheça as vantagens
Sousa avisa que as soluções digitais complementam e agregam muito valor
para a gráfica, pois podem ser decisivas para determinado tipo de aplicação
e produto impresso final em termos de velocidade e curto prazo de entrega,
custo de uma tiragem baixa e média, possibilidade de dados variáveis e perso-
nalização, rápido setup de máquina e desafogar um pico de produção.
Buck, no ambiente de produção, enxerga vantagens ligadas à flexibilidade de
mídias e à possibilidade de impressão de vários tipos de trabalho simulta-
neamente. “Os equipamentos atuais podem imprimir substratos de 70 a 350
gramas sem muitos ajustes de máquina. Quanto ao setup do equipamento di-
gital, o tempo é de impressão de uma página, pois várias máquinas possuem
espectrofotômetros na saída, o que calibra as cores a serem impressas num
clique”, explica o gerente de grandes contas da Canon.
Muitas vantagens são agregadas ao chão de fábrica quando há a adoção do
processo digital simultâneo ao convencional ou não. “A redução do fluxo de
trabalho com a otimização dos operadores, eliminação do uso de chapas, re-
dução do processo de alceamento, pois em muitos casos editoriais o produto
editorial já é impresso e alceado na saída da impressora, redução da área
ocupada e redução do consumo de energia, redução do nível de ruído, redução
do estoque de produto acabado, principalmente no caso editorial”, enumera
Markesz.
Fontes acredita que quando se anexa tecnologia em um parque gráfico sempre
existirá a diminuição do número de funcionários. “Vale destacar que os pro-
fissionais ligados ao mercado digital têm, comprovadamente, maior instrução
e disposição para aprender. Outro fator é o tempo de resposta às demandas
diárias de produção, que cada vez mais possuem no fator tempo um elemento
determinante”, argumenta o gerente de produto digital da Ferrostaal.
As vantagens competitivas da tecnologia digital dependem do produto e do cri-
tério de comparação. Isto é específico por cliente. Há alguns pontos que podem
ser mais ou menos importantes, dependendo da situação. “Não há necessida-
de de secagem. Isso pode eliminar áreas de armazenamento intermediárias e
seus custos associados. Para muitos produtos, pode eliminar as necessidades
de alceamento e dobra, com redução significativa dos custos totais de pro-
dução. O conceito de prova de máquina pode ser aplicado com custos muito
Cristiano Santos, gerente de marketing e estratégia
da Xerox:
“O desenvolvimento de novas aplicações, otimização
de processos, solução para baixas tiragens, impressão
sob demanda são pontos importantes.”
Alexandre Nunes, supervisor de vendas da Ampla:
“O equipamento de impressão digital tem como objetivo
proporcionar melhores resultados num prazo menor.”