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troca de mensagens, acesso a internet e
e-mails, hoje é difícil imaginar um ven-
dedor, por exemplo, que não tenha poder
de decisão onde quer que ele esteja e a
qualquer momento. Profissionais nego-
ciam com os clientes, em reuniões de
trabalho, acessando informações e apli-
cativos de negócio através de um dispo-
sitivo móvel. Da mesma forma, equipes
de suporte mobilizadas se tornam, além
de eficientes, eficazes no atendimento ao
cliente. Empresas prestadoras de serviço
de informações apostam na mobilidade
para oferecer consultas através de smar-
tphones ou tablets.
Mobilidade começa a ser associada
também às mídias sociais. Estas mídias
trazem a oportunidade de conhecer a
realidade do comportamento de clientes
ou consumidores, permitindo ações co-
merciais mais efetivas e um atendimento
mais preciso. Contudo, embora a presen-
ça nas redes sociais já tenha virado uma
espécie de palavra de ordem entre os em-
preendedores, poucos estão usando estas
ferramentas de forma efetiva.
As redes sociais vieram para revolucionar
a relação entre empresa e consumidor. A
cada dia, novas possibilidades são des-
cobertas para satisfazer o cliente e fide-
lizá-lo. O fenômeno social ‘media’ cresce
como uma bola de neve. Principalmente
para as PMEs, a criação de páginas e/ou
perfis nas redes ajuda (e muito!) na con-
solidação dos negócios, além de ser uma
ferramenta de baixo custo. Os benefícios
imediatos de se utilizar as redes sociais
são: relacionamento com os clientes, le-
vantamento de críticas e sugestões (as
redes funcionam como pesquisa online
gratuita), e divulgação de promoções de
produtos. Assim, diante da lacuna entre
oportunidades e uso efetivo, acredito ser
bastante provável, tal como aconteceu no
passado com a presença na internet atra-
vés de websites, que o uso intenso das fer-
ramentas associadas às mídias sociais pe-
las PMEs tenha um crescimento explosivo.
O mercado brasileiro, em especial a PME, é
follower e conservador. Embora como indi-
víduos gostamos de novidades e aderimos
imediatamente aos novos hábitos, no am-
biente empresarial é diferente. O empresá-
rio gosta de referências e de visualizar ex-
periências anteriores. Neste aspecto, o ano
de 2012 foi um excelente laboratório e as
tecnologias emergentes, que certamente
se tornarão um padrão nos próximos anos,
já estão suficientemente testadas para se-
rem usadas em larga escala.