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GRAPHPRINT NOV 12
Evento
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crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Tradicionalmente, as gráficas,
há décadas, acompanhavam o crescimento do PIB. Isso mudou na década
passada onde começou a haver um descolamento importante. O mundo
gráfico começou a encolher e o PIB gráfico diminui e descolou do PIB dos
países. É um fato preocupante e instigante. Mesmo com o descolamento
há oportunidades dentro do mercado gráfico. Estou falando de impressão
digital, que só aumenta, não diminui”, observou.
O palestrante da vez ressaltou que a facilidade operacional é fundamen-
tal, pois as pessoas que compram são usuárias da tecnologia e a facili-
dade de lidar com o provedor é o ponto principal da escolha. “A segmen-
tação é cada vez maior e tem um impacto importante na impressão. Há
produtos na HP com ciclo de vida de 180 dias. Automação é outra palavra
de ordem”, disse.
Na apresentação “Tendências tecnológicas divulgadas hoje para uso fu-
turo da indústria gráfica comercial e jornalística”, Bernhard Schreier, pre-
sidente da Drupa, falou que o futuro é baseado no diálogo com o cliente
para saber exatamente qual caminho percorrerá. “Inegavelmente, a im-
pressão sofrerá devido à mídia eletrônica e a disponibilidade imediata da
informação também. A impressão comercial também será desafiada pela
mídia eletrônica. O único segmento que não sentirá é o de embalagens”,
opinou Schreier.
Mesmo assim, para o presidente da Drupa, as gráficas brasileiras terão
oportunidades de crescimento. “Somente 105 dos gráficos atualmente
são diferentes. A decisão por equipamentos digitais ou não é fundamen-
tal, pois não dá para encontrar uma máquina para tudo. Flexibilidade é
uma tendência. As gráficas estão menores, mais enxutas”, falou.
Claudio Gaeta Júnior, da Agfa, profissional responsável pela introdução de
diversas ferramentas de gerenciamento de informações, como lucrativi-
dade e payback de produtos e banco de dados de clientes utilizadas pelo
corpo diretivo da Agfa na América Latina, tratou do tema “Como inovar e
gerar novas oportunidades através da tecnologia digital”. “O marketing
de pequenas tiragens está se tornando bem competitivo, pois a offset
está se aproximando do digital. O mercado de personalização é outro seg-
mento de alto valor agregado. No Brasil ainda é uma pequena parcela da
população que tem computador em casa e pouquíssimos com aparelhos
de bolso. A não ser que o governo intervenha, de uma forma inédita, ainda
teremos bastante tempo para trabalhar com impressão. A sinalização é
um mercado interessante para o brasileiro, que é muito criativo; label é
outro segmento interessante, assim como embalagens flexíveis e promo-
cional”, enumerou Gaeta.
Em paralelo, Dragon Volic, vice-presidente de marketing e vendas da Mül-
ler Martini, responsável pelo desenvolvimento de mercado das soluções