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GRAPHPRINT JUL 11
Papel cartão
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vendas de papéis para fins sanitários e de papel cartão, que tive-
ram variação positiva de 5,9% e 14,8% em relação ao ano anterior.
Adriano Canela, gerente de marketing e estratégia da Unidade
de Negócios Papel da Suzano, relembra que em 2010 houve uma
forte recuperação da demanda por papel cartão e, consequente-
mente, as gráficas reabasteceram seus estoques: “Porém, a capa-
cidade de produção da Suzano Papel e Celulose não foi alterada,
uma vez que a capacidade de oferta do mercado brasileiro é com-
pletamente capaz de atender a demanda interna. O único pedido
da empresa para seus clientes foi um maior planejamento para
que fosse possível atender todos os pedidos.”
Aldinir Nascimento, gestor de negócios – papel cartão da MD
Papéis, observa que ainda há muito espaço para crescimento
e diz que se compararmos o mercado atual com o de 2010 não
houve crescimento nos volumes demandados. “Mas os fabri-
cantes nacionais, principalmente a MD Papéis, estão prepa-
rados para atenderem o crescimento do mercado interno na
ordem de dois dígitos.”
Quais as características que os papéis devem ter para atenderem os seguintes mercados:
Suzano
Indústria alimentícia: “Esse segmento pode ser dividido em duas
partes: embalagens que entram em contato com alimentos e as
que não entram. No primeiro, o produto precisa estar na lista de
aprovados pela Anvisa, não deve ter aparas pós-consumo e ter
alta rigidez. Já no segundo caso, a principal característica é a
rigidez, com foco na proteção e manutenção das características
do alimento”, explica Canela.
Indústria de cosméticos: “Para esse segmento, como temos al-
guns produtos frágeis, frascos de vidro, a rigidez do papel é
extremamente importante. Além disso, como as embalagens
costumam ser um fato de atração nas gôndolas, a aparência
e qualidade na hora da impressão também são pontos fortes”,
fala Canela.
Indústria farmacêutica: “Assim como nos outros mercados já
falados, a rigidez também é importante para a proteção do pro-
duto. Porém, para garantir a produtividade do cliente, a maqui-
nabilidade do produto também é muito importante para que a
máquina seja capaz de rodar com sua produtividade máxima”,
fala Canela.
Indústria de brinquedos: “É um mercado que não possuímos ne-
nhuma exigência específica”, fala Canela.
Mercado de eletrônicos: “A proteção ao conteúdo da embala-
gem, por ter alto valor agregado, é uma das características exi-
gidas por este mercado. Logo, rigidez também é um dos pontos
exigidos”, explica Canela.
Papirus
Indústria alimentícia: “Boa printabilidade, estrutura, adequação
às legislações brasileiras e internacionais de sanidade alimen-
tícia (Res.177/99 MS/SVS; FDA; Legislação da Comunidade Eu-
ropéia), FSC”, fala Gianini.
Indústria farmacêutica: “Boa printabilidade, estrutura, adequa-
ção às legislações brasileiras e internacionais de sanidade ali-
mentícia (Res.177/99 MS/SVS; FDA; Legislação da Comunida-
de Europeia), FSC”, explica Gianini.
Indústria de cosméticos: “Ótima printabilidade, aparência,
adequação às mais diversas operações de acabamento gráfico,
homogeneidade, FSC”, fala Gianini.
Indústria de brinquedos: “Boa printabilidade, adequação às
mais diversas operações de acabamento gráfico, homogenei-
dade, adequação à diretiva RoHs, FSC”, fala Gianini.
Mercado de eletrônicos: “Ótima printabilidade, aparência,
adequação às mais diversas operações de acabamento gráfico,
homogeneidade, adequação à diretiva RoHs, FSC”, fala Gianini.
MD Papéis
Indústria alimentícia: “Laudos específicos de migração, rigidez
adequada e em muitos casos, barreiras a gorduras, umidade,
etc”, fala Nascimento.
Indústria de cosméticos: “Excelente printabilidade, resistência
mecânica para suportar relevos e acabamentos especiais”,
fala Nascimento.
Indústria farmacêutica: “Rigidez e boa printabilidade”, explica
Nascimento.
Indústria de brinquedos: “Boa aderência à acoplagem de ou-
tros insumos (micro-ondulado, janelas de acetato, etc.) e rigi-
dez adequada para suportar o corte e vinco”, fala Nascimento.
Klabin
“Independente do setor industrial ou mercadológico, a Klabin
produz o papel cartão com visão sistêmica da cadeia, portanto
as especificações de rigidez e gramatura, eficiência e produ-
tividade na conversão e envase, legislação nacional e interna-
cional, oferta regular e segurança para o consumidor são os
principais aspectos da produção e do atendimento de papel
cartão para o mercado”, fala Bernardino.