Revista Graphprint - Edição 180

GRAPHPRINT OUTUBRO 17 Papéis finos 41 Sonia entende que o maior desafio em imprimir em papel fino ain- da é o fato de as pessoas não conhecerem sua existência ou apli- cabilidade de maneira mais ampla. “Algumas gráficas e agências não se sentem confortáveis em oferecer papéis finos, por temerem que seu cliente os ache caros, ou porque não estão seguros se o papel tem boa ‘printabilidade’. Por isso, o trabalho de backselling é tão importante, pois o fabricante têm a oportunidade de quebrar paradigmas e entrar com o produto nesses clientes”, alerta. Olhando para mercados maduros, como, por exemplo, o mercado europeu, onde o produto papel fino está amplamente desenvolvi- do, observa Sonia, há um potencial enorme no mercado brasileiro. “Papel fino não é somente usado em papelaria social. Ele pode ser usado em capas de livros incríveis, embalagens de luxo, trabalhos manuais, esculturas de arte, vitrinismo, papelaria corporativa, tags ARJOWIGGINS “Trabalhamos muito próximos do produtor gráfico. A especifi- cação do papel não é somente feita pelo designer. A atuação do produtor gráfico, que transforma a ideia do designer em um impresso, durante o processo de escolha do papel, é funda- mental para que o projeto tenha sucesso. Temos que deixá-los informados dos papéis existentes e suas características (tipo de fibra, texturas, ‘printabilidade’), para que ele consiga en- caixar o papel mais adequado a cada projeto”, analisa Sonia. FEDRIGONI “Temos um time muito bem treinado e extremamente capaci- tado para identificar o melhor produto para o projeto em con- junto com o impressor. Trabalhamos com profissionais focados em atender o formador de opinião, buscando apresentar os produtos, capacitar as equipes comerciais e agregar diferen- ciação dentro das empresas, além do nosso grupo de conse- lheiros, chamado de Conselho do Papel, que é composto por grandes profissionais do mercado gráfico, publicitário, design, entre outros. Assim, consultamos mensalmente as tendências e as necessidades do nosso mercado”, explica Silva. FILIPERSON “Definitivamente, sim. A Filiperson mantém estreitas relações com muitos produtores gráficos, assim como artistas gráficos e rótulos de produtos. Se olharmos o mercado com olhos críticos, achamos sempre um novo nicho para trabalhar”, ressalta. Silva fala que a Fedrigoni investe em pesquisa e aprimoramen- to constantemente e atualmente incrementa as novas cores na linha Color Plus. “Estamos trazendo novas famílias fabricadas em nossa unidade Italiana e para o primeiro semestre de 2018, uma grande novidade para o mercado de embalagens especiais, que será produzida em Salto (SP). A Linha Color Plus é o grande carro-chefe da empresa; atualmente há 32 cores consolidadas e sempre apresentando ótimos resultados para nossa empresa. O mercado a conhece como a grande linha de papéis coloridos. Atualmente a linha se diversificou, sendo utilizada dentro das agências, em todo o mercado gráfico e também dentro das uni- versidades e escolas”, completa. A EMPRESA FAZ UM TRABALHO EM PARCERIA COM OS PRODUTORES GRÁFICOS NO SENTIDO DE INDICAR O MELHOR PAPEL PARA IMPRESSÃO? e instituições e associações artísticas e técnicas no segmento de papel e impressão. Com isso, a empresa visa sempre o de- senvolvimento de produtos que atendam às necessidades do mercado. Muitos exemplos disso poderiam ser aqui citados, mas ressaltamos, principalmente, o nosso trabalho conjun- to com os fabricantes de equipamentos impressores e seus principais clientes, usuários desses equipamentos e de nossos papéis”, avisa Grassiotto.

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