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GRAPHPRINT MAI/10
Case
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Charbel: do Centro-Oeste
para todo o País
Goiano de nascimento e
brasiliense de coração, o
diretor da Gráfica Charbel,
Fausto Salim, tem sua história
de vida e de empresário
mesclada em uma trajetória de
sucesso e muito trabalho.
O diretor Fausto Salim define sua empresa, a Gráfi-
ca Charbel, em Brasília, como um centro cirúrgico.
E não é só pela limpeza e organização, mas tam-
bém porque os trabalhos gráficos produzidos ali
são feitos com a mesma minúcia e critério de uma
operação. “É uma gráfica arejada, limpa e bem ilu-
minada”, orgulha-se o diretor. Mas esse é apenas
um dos motivos que destacam a Charbel em seu
segmento. Ela é reconhecida pela qualidade téc-
nica tanto de seus equipamentos como de seus
recursos humanos.
Atendendo aos segmentos promocional e editorial,
em 2009 a Charbel adquiriu um pacote de equipa-
mentos por meio da Ferrostaal, que incluiu a pri-
meira Ryobi 755 com quinta cor e verniz, a enca-
dernadora Horizon BQ 470, e a dobradeira Horizon
AFC 564. “Em Brasília há cerca de 500 unidades
gráficas”, diz Fausto. “Dessas, apenas 300 podem
ser consideradas e só dez oferecem qualidade”,
exemplifica. “Com a aquisição da Ryobi e das
máquinas Horizon optamos por nos destacar pela
qualidade porque ninguém tem a quinta cor, a cola-
deira PUR e dobradeira rotativa para dobras espe-
ciais”, afirma, referindo-se às qualidades técnicas
dos novos equipamentos da Charbel. “Saímos do
foco da concorrência para o foco da qualidade.”
A Ryobi 755 XLW-5D é um equipamento de 19 to-
neladas, que imprime 15 mil folhas/hora. Maior
meia folha do mercado em seu segmento, aceita
papel de até 788 x 600mm. O grande diferencial
O diretor de vendas da Ferrostaal, José Alexandre, o diretor da Gráfica Charbel, Fausto Salim e
sua esposa, Sonia Regina Charbel Salim; e o diretor presidente da Ferrostaal, Mario Barcelos.
da máquina é seu nível de automação, que permite que o setup seja feito com
muita agilidade, reduzindo drasticamente o intervalo entre os trabalhos. A dobra-
deira Horizon AFC 564 A é totalmente computadorizada. Possui quatro facas na
primeira estação e trabalha com uma combinação de faca e bolsa nas demais
estações. A encadernadora BQ 470 é única do mercado que possui dois tanques
de cola, um para hot melt e outro para cola PUR. Com quatro bolsas, atinge velo-
cidade de 1.350 ciclos por hora.
40 anos de história
Em março de 1957, o então topógrafo Jorge Salim rumou para a capital federal
e lá fundou sua empresa. “Em fevereiro de 1960 ele era um dos três gráficos de
Brasília”, recorda o filho. Mas em 1970 um acidente interrompeu sua trajetória
e, aos 17 anos, Fausto assumiu os negócios da família e deu continuidade com
maestria: entre os anos 80 e 90, a Gráfica Braziliana, como foi batizada a primei-
ra empresa, era o maior parque gráfico do Centro-Oeste brasileiro.
A empresa mudou-se para Guarulhos, em São Paulo, e ficou ainda mais equipada
com duas rotativas comerciais para a impressão de livros e tablóides. A gráfica
ia de vento em popa e chegou a ter 450 funcionários. Mas o goiano Fausto não
conseguiu ficar longe de Brasília por muito tempo. Em 1992 decidiu vender a
empresa para um sócio e voltou à capital federal para criar a Gráfica Charbel.
Sônia Charbel, sua mulher, também descendente de libaneses, foi uma das ins-
pirações para o nome, além de sua devoção a São Charbel, um santo católico,
nascido no Líbano, no começo do século 19.
A força do nome, a tradição da família e o espírito empreendedor de Fausto
Salim provaram ser uma fórmula de sucesso. Em 2002 a empresa brasiliense