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Chapas
GRAPHPRINT MAI/10
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Carlos Renato Nascimento, assistente da vice-presidência comer-
cial da IBF (Indústria Brasileira de Filmes), ressalta que as tecno-
logias de chapas digitais alcançaram um patamar de qualidade
muito alto. “Um bom exemplo são nossas chapas de tecnologia
violeta Million 3DV, que respondem em altíssima qualidade quan-
do exigidas, sem nenhum ingrediente ou ação acessória. Ou seja,
trabalham em igualdade com chapas de tecnologia térmica.”
Nascimento justifica que o mercado elegeu há tempos que a
tecnologia térmica seria a mais adequada para trabalhos co-
merciais e que chapas de tecnologia violeta atenderiam aos
mercados editoriais e de jornais. “Porém, essa ‘indicação inicial’
ocorreu pela tecnologia à base de prata das primeiras versões
de chapas violeta, não permitindo que se chegasse a reprodu-
ções de altíssima qualidade. Com a evolução dessa tecnologia
para compostos fotopolímeros essa diferença não mais existe.”
Necessidades específicas
Em função do tipo de trabalho ou processos adotados, Uva, da
Antalis, defende que as duas tecnologias podem tranquilamen-
te coexistir. “Um pensamento bastante genérico é de que para
alta produtividade a violeta é a mais indicada. É até possível usar
chapas diferentes na mesma máquina de impressão, desde que
o fabricante seja o mesmo. Por exemplo, podemos usar chapas
térmicas e violetas da Fuji porque as características do suporte de
alumínio são as mesmas.”
De acordo com Sanchez, da Agfa, hoje pode-se perceber que vá-
rias indústrias gráficas têm como desafio a busca de padrões na
impressão, o que lhes permite imprimir melhor e sem variáveis,
porém alerta que a chapa deve atender os requisitos técnicos de
acordo com o tipo de segmento que essa gráfica pretende atender.
“Considerando essa premissa, fica claro que cada tecnologia de
CtP/laser e a chapa apresentam seus benefícios, dependendo do
segmente no qual será aplicado. Há também que se conhecer
o alcance no aspecto técnico que cada tipo de CtP pode ofere-
cer na reprodução da chapa, assim como conhecer o alcance
de cada tipo de chapa, já que a Agfa, por essa razão, tem uma
grande variedade de chapas nas duas tecnologias existentes, a
violeta e a térmica.
Processos limpos
Cada vez mais o industrial gráfico percebe os benefícios de poder
contar com tecnologia limpa de chapas de impressão. “A Agfa está
disponibilizando as chapas chemistry free ao mercado e o gráfico
poderá contar, em breve, com a produção das chapas :Azura TS em
nossa fábrica de Suzano, que é tão moderna quanto as unidades
europeias e tem capacidade para atender esse forte crescimento
na demanda por esse tipo de tecnologia limpa”, adianta Sanchez.
Essa tecnologia já está sendo muito adotada nas gráficas, confor-
me o gerente da Agfa, com um crescimento enorme, decretando
a substituição do processo convencional com químicos. “Precisa-
mos ressaltar que foram apenas alguns anos contados do surgi-
mento do primeiro modelo chemistry free até o sucesso da :Azura
TS, puxando a fila do avanço agora com a chapa chemistry free
para laser violeta. Preocupada com o futuro do nosso planeta,
a Agfa Graphics – como empresa inovadora e compromissada
com a sustentabilidade de seus produtos e nos processos fabris,
como a grande quantidade de ações limpas que a fábrica de
Suzano tem passado, como a obtenção da ISO 14001 – reafirma
seu foco e investimento constante em pesquisas para a criação
de soluções inteligentes.”
Para Uva, da Antalis, a preservação do ambiente é objetivo comum
a todos os produtos. “A Fuji, atenta às necessidades de susten-
tabilidade, oferece chapas processless, sem processo químico,
tanto térmicas PRO-T, como violetas PRO-V.”
Treinamento
“O profissional gráfico de hoje já está preparado e familiarizado
para a implementação de uma nova tecnologia de chapa”, avalia
Sanchez, ainda mais quando esta se trata da tecnologia chemistry
free, que facilita ainda mais o lado operacional por tratar-se de
uma tecnologia de simples introdução, em razão da sua facilidade
operacional.
O gerente da Agfa afirma que a implementação da tecnologia
chemistry free na empresa gráfica, em substituição ao processo
que requer químico, segue os mesmos procedimentos e ajustes
adotados no CtP para qualquer tipo de chapa digital. Muitos pro-
fissionais gráficos estão hoje preparados para executá-la, porém
Fábio Uva, supervisor técnico
da Antalis do Brasil:
“A Fuji, atenta às
necessidades de
sustentabilidade,
oferece chapas
processless, sem
processo químico,
tanto térmicas PRO-T
como violetas PRO-V”