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desenvolver diversos tipos de chapas digitais para serem utilizados nas duas tecno-
logias de laser térmicos e violeta, sendo que os CtPs equipados com laser térmico de
830nm estão aptos a trabalhar com a grande maioria de chapas térmicas disponíveis
no mercado, inclusive a chapa :Azura, que dispensa o uso de qualquer solução química
em seu processamento e que já conta com 2800 usuários no mundo e aproximada-
mente 88 gráficas no Brasil.
Lançada na Drupa 2008, a chapa :Azura TS agrega a vantagem de não agredir o meio
ambiente com inúmeros benefícios operacionais e forte redução de custos. “Sem a
necessidade dos químicos, técnica conhecida como chemistry free, seu processamen-
to é feito unicamente com uma solução de goma de lavagem e a imagem/retícula
resultante na chapa passa a ser previsível e sem variáveis, pois esse processo resulta
em uma imagem física sem interferências químicas na imagem gerada na chapa”,
esclarece Sanchez.
Na opinião do supervisor técnico da Antalis do Brasil, Fábio Uva, a tecnologia de es-
critura mais difundida no Brasil na offset é a térmica com laser a 830nm, por motivos
muito mais de marketing que técnicos ou tecnológicos. Tanto é verdade, explica ele,
que a Fuji Filme, assim como os outros fabricantes, produz e comercializa tanto chapas
térmicas como violeta, sem distinção de qualidade ou preço. “Além desses sistemas,
devemos lembrar dos CTCP, que usam chapas convencionais. Não se pode falar de
prós e contras, pois o que deveríamos verificar são as características da aplicação
para determinar qual a tecnologia será mais favoravel. Existem campos ou produções
onde a violeta é a mais indicada e outros onde a térmica é mais usada.”
David Rocha, gerente de produtos de consumo da Heidelberg do Brasil, também en-
tende que a tecnologia em franco crescimento é a de fusão térmica, comercializada
pela Heidelberg sob a marca Saphira Chemfree. “Essa tecnologia parte do princípio da
fusão física da camada pela ação do laser térmico 830nm no próprio CtP Heidelberg
Supresetter, sem a necessidade de processamento químico para tal, sendo este um
dos maiores benefícios da tecnologia.” Ele explica que a camada que não é exposta
ao laser é sensível à água, sendo removida na aplicação de goma (base água) através
de uma unidade de lavagem específica. “Essa tecnologia dispensa todos os controles
adotados no processamento convencional, como regeneração, temperatura, tempo de
imersão etc., conferindo excelente desempenho às impressoras, característica presen-
te nas chapas digitais.”
Rafael Sanchez, gerente produto e suporte téc-
nico de chapas América Latina da Agfa Grafics:
“A indústria gráfica continua em pleno
desenvolvimento e modernização,
pois seus técnicos conhecem as
inúmeras vantagens que a evolução
tecnológica trouxe com os processos
digitais, cada vez mais automatizados,
principalmente para a produção de
matrizes para impressão”