Page 52 - 97

Basic HTML Version

ARTIGO
GRAPHPRINT MAR/10
52
Conversando com inúmeros gráficos de vários segmen-
tos de mercado, desde as áreas de impressos comerciais
e promocionais, da área editorial como também com os
convertedores de embalagens semi-rígidas, flexíveis e de
autoadesivos, além, é claro, com os gráficos da área de im-
pressão digital e de dados variáveis, obtivemos respostas
bastante favoráveis, para a alavancagem de suas empre-
sas no próximo ano. Todos foram muito claros ao apostar no
crescimento da economia no Brasil, bem como no aprimora-
mento de suas equipes, através de atualização tecnológica
e administrativa.
Consultando nos jornais e revistas, além, é claro, na mídia
digital os “astrólogos da economia”, podemos verificar que
no cenário internacional, mesmo consultando o “astrólo-
go” mais conservador, prevê-se um crescimento médio
do PIB mundial, entre 3% e 3,5%, liderado, naturalmente,
pela China, entre outros países asiáticos, que deverá ter um
crescimento entre 9% e 10% com todos os esforços para
um crescimento menor. No Brasil, as previsões são de um
crescimento perto de 5% em 2010, sendo possível uma ala-
vancagem de até 6% em alguns setores até o final de 2011.
Teremos, no entanto, que conviver com uma inflação anual
perto dos 4% a 4,5%, enquanto que a taxa Selic deverá estar
oscilando entre 7,5% e 8,5% até o final de 2010. Haverá
evidentemente uma expansão do crédito neste período e o
aumento real das vendas deverá se situar em indicadores
reais entre 6% e 10%, dependendo do segmento onde a
gráfica atua (sem contar com novos investimentos). O dó-
lar deverá oscilar perto de R$ 1,80, não havendo mudanças
significativas.
Temos ainda muita ociosidade em muitos setores da indús-
tria gráfica, ociosidade esta que deverá ser imediatamente
atacada pelos seus dirigentes, através de análises de pro-
dutividade, custos e principalmente do desempenho da área
comercial. Este desempenho está diretamente ligado à falta
de treinamento dos envolvidos, do foco imposto pelo dono
da gráfica, que ainda não fez a sua “lição de casa” montan-
do o seu plano de negócios e o planejamento estratégico
para colocar em prática as ideias definidas no seu plano de
negócios.
A análise SWOT fornece uma orientação estratégica útil.
Grande parte dela é bom senso. Primeiro corrija o que está
errado. Em seguida, aproveite ao máximo as oportunidades
que você identificou no mercado. Só depois pode se dar ao
luxo de prestar atenção a outros problemas e áreas. Certifi-
que-se de abordar cada uma das seguintes etapas em sua
análise:
Elimine possíveis pontos fracos da empresa identificados
em áreas nas quais você enfrenta ameaças acentuadas de
seus concorrentes (setor comercial) e tendências desfavo-
ráveis no ambiente de negócios dinâmico (velocidade de
resposta);
Capitalize as oportunidades descobertas onde sua gráfica
tem pontos fortes significativos, como por exemplo, equipa-
mentos modernos ou digitais;
Corrija possíveis pontos fracos identificados em áreas que
contêm oportunidades potenciais, como no caso de falta de
PCP ou ainda deficiências em vendas ou custos;
Monitore constantemente as áreas nas quais você identifi-
cou pontos fortes para não ser surpreendido no futuro por
Otimismo entre os
gráficos para 2010
Por Thomaz Caspary *