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Distribuição de Equipamentos de Pré-Impressão
GRAPHPRINT SET/09
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Sidney Maurício Silveira, da Starlaser, con-
corda que as empresas seguraram os investi-
mentos, pois não sabiam a dimensão da crise.
“Mas, como os produtos que vendemos visam
principalmente à redução de custos, redução
de setup e melhoria de processos com retorno
mensurável de investimento, os empresários
gráficos passaram a ver esses gastos como in-
vestimento, pois se trabalha melhor, com mais
agilidade, controle, eficiência e produtividade.”
A Starlaser está no mercado há mais de 20 anos
fornecendo solução na área de pré-impressão.
Além de softwares para a área de controle de
cores e de processo, distribui com exclusivida-
de equipamentos para controle automático de
entintamento da empresa suíça Digital, visando
economia de custos e agilidade na redução de
setup. Distribui também os produtos da X-Rite
para o mercado gráfico e os monitores de alta
performance da japonesa Eizo. “A pré-impres-
são está retomando seu lugar na cadeia de
investimentos, pois com menos investimentos
você pode produzir mais com o mesmo número
de impressoras”, completa Silveira.
No entanto, especificamente em pré-impres-
são, na opinião de Luís Otávio Palácios, diretor
de marketing e vendas para soluções de gran-
des formatos da HP Brasil, trata-se de uma
etapa do processo gráfico que, muitas vezes, o
cliente final não enxerga quando compra o ser-
viço de impressão de folhetos, revistas, catálo-
gos etc. “Portanto, o empresário gráfico tende
a minimizar investimentos na pré-impressão e
maximizar os investimentos nas impressoras
industriais. Isso no fundo é um erro, pois a pré-
impressão é igualmente responsável pela qua-
lidade e eficiência do processo gráfico como
um todo. Acredito que estamos alcançando o
ponto de maturidade do mercado. No que tan-
ge aos sistemas de prova, a importância está
nas possibilidades de redução de etapas do
fluxo de trabalho e custos associados que os
nossos sistemas possibilitam, pois dispõem de
recursos de calibração internos na máquina, e
estão integrados a softwares de calibração de
cor. Isso significa redução de custos, precisão
e agilidade no workflow, que passa a ser total-
mente digital.”
Mercado
Atualmente, existe um mercado bastante hete-
rogêneo de distribuição tanto com revendedo-
res autorizados de valor agregado como fabri-
cantes que atuam diretamente na distribuição
dos equipamentos. A Canon, por exemplo, tem o
trabalho híbrido em relação à distribuição, tanto
com a utilização de revendas focadas, revende-
dores de valor agregado e também diretamente
por meio da sua força de venda direta.
Para Osvaldo Cristo, da Heidelberg, o mercado
brasileiro vê uma transição gradual de uma
política de vendas de equipamentos para uma
política de venda mais sistêmica, onde se con-
templa o processo produtivo do cliente como
Osvaldo Cristo, gerente da Divisão Prinect & CtP da
Heidelberg do Brasil: “Chegou a um ponto em que as
necessidades de produção superaram os temores
relativos às incertezas da economia e os levaram (os
gráficos) a concretizar esses investimentos pendentes. A
Heidelberg do Brasil está tendo um ‘boom’ de negócios
nos últimos dois meses”
Luca Cialone, gerente de tecnologia da T&C Tecnologia e
Consultoria: “A necessidade de novos investimentos faz
com que o empreendedor gráfico invista rapidamente
em novas soluções para otimizar custos e ser mais
competitivo em um mercado que está tentando se
especializar cada dia mais”
Rogério Tuvetto, gerente de produtos da Akad:
“Entendemos que o momento econômico que prejudicou
toda a economia é, na verdade, uma oportunidade para
trabalharmos no desenvolvimento de aplicações que
possam ajudar nossos clientes neste momento difícil”
Sidney Maurício Silveira, da Starlaser: “Como os produtos
que vendemos visam principalmente à redução de custos,
redução de setup e melhoria de processos com retorno
mensurável de investimento, os empresários gráficos
passaram a ver esses gastos como investimento, pois se
trabalha melhor, com mais agilidade, controle, eficiência e
produtividade”
Luís Otávio Palácios, diretor de marketing e vendas para
soluções de grandes formatos da HP Brasil: “O empresário
gráfico tende a minimizar investimentos na pré-impressão
e maximizar os investimentos nas impressoras industriais.
Isso, no fundo, é um erro, pois a pré-impressão é
igualmente responsável pela qualidade e eficiência do
processo gráfico como um todo”