Revista Graphprint - Edição 195

GRAPHPRINT Jan/Fev 2020 7 E como fica a questão da tecnologia dentro do parque gráfico? O avanço tecnológico no mercado de impressão tem permitido aos fabricantes oferecer uma nova gama de oportunidades para seus clientes e parceiros. A inclusão do toner branco em equipamentos voltados ao mercado de baixo volume, por exemplo, é um marco para o setor. Ele permite a impressão em mídias escuras e transpa- rentes, além de formar um calço por baixo de outras cores, entre- gando uma impressão brilhante e com todas as cores em destaque, mesmo em papéis coloridos. Isso aumenta exponencialmente a diversificação de portfólio, ofe- recendo novas possibilidades para os mais diversos grupos. Sem restrição de cores, é possível criar itens totalmente personalizados, como embalagens ou etiquetas adesivas para serem aplicadas em superfícies translúcidas. Somado aos variados substratos que po- dem ser utilizados, dos sintéticos aos papeis de diferentes grama- turas, temos uma infinidade de opções com potencial de impactar diretamente a lucratividade da empresa. O mercado gráfico está vivendo uma fase de oportunidades e, consequentemente, novos desafios. Qual a sua visão sobre estes dois aspectos do setor? Além de oportunidades, no entanto, esse também é um mercado que revela seus desafios. O maior deles, sem dúvida, é dar conta de um novo público, muito mais exigente e com altas expectativas de economia e sustentabilidade, sem abrir mão da qualidade de cada uma das peças. Esse cenário exige que a indústria avance continuamente para ofe- recer melhores opções, com custo-benefício adequado e soluções cada vez mais rápidas e assertivas. Hoje, novas tecnologias permi- tem mais integração, conectividade e a maior economia dos recur- sos naturais, evitando desperdícios. Outro avanço importante é a adequação às novas ferramentas inteligentes, incluindo nesse ponto o acesso à Internet e a gestão remota com múltiplos usuários. Esse desenvolvimento está em evi- dência, por exemplo, na utilização de dados variáveis, em que a partir de uma base de dados e imagens permite-se a combinação de diferentes elementos de texto e imagem em um mesmo lote de produção, entregando uma personalização individualizada de for- ma totalmente automatizada. Essa tecnologia pode ser aplicada em produtos diferenciados, como convites nominais, material promo- cional individualmente personalizados e muitos outros. Isso leva a indústria de impressão a pensar de forma mais es- tratégica? Com essas inovações, a indústria de impressão está migrando ra- pidamente do operacional para o estratégico, mesmo em tiragens reduzidas. Antes, o foco estava apenas na arte e no conteúdo a se- rem impressos. Agora, a tecnologia aplicada nos equipamentos e softwares influencia inclusive a forma como designers e redatores pensam e criam seu conteúdo. O setor está investindo continuamente em tecnologias que posicio- nam as impressões em papel como impulsionadoras da experiência do cliente, desde o primeiro contato com o produto até a fideliza- ção com a marca. Resta saber quem são os líderes e especialistas que saberão aproveitar essas novidades e incluir a inovação no dia a dia de seus negócios. O futuro não precisa ser apenas uma ideia para amanhã. É possível colocá-lo no papel ainda hoje. “Na era da experiência, nenhum cliente é igual ao outro. É preciso personalizar e oferecer soluções exclusivas. Não por acaso, pesquisas apontam que a personalização e a customização de produtos e serviços será um dos pilares da economia global nos próximos anos.” “O avanço tecnológico no mercado de impressão tem permitido aos fabricantes oferecer uma nova gama de oportunidades para seus clientes e parceiros. A inclusão do toner branco em equipamentos voltados ao mercado de baixo volume, por exemplo, é um marco para o setor.”

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