Revista Graphprint - Edição 191

GRAPHPRINT Mai/Jun 2019 38 Balanços Empresas apresentam crescimento no primeiro trimestre de 2019 No início do ano, a Henkel anunciou que aumen- taria os investimentos com o objetivo de aproveitar oportunidades adicionais de crescimento, principal- mente em seus negócios de bens de consumo, e para acelerar ainda mais a transformação digital. A companhia também está implementando uma série de medidas para aumentar ainda mais a competitividade de seus negócios. As vendas no primeiro trimestre de 2019 aumentaram 2,8% nominal- mente, para 4.969 milhões de euros. Organicamente, o que exclui o impacto de efeitos do câmbio e aquisições/desinvestimentos, as vendas apresentaram um crescimento de 0,7%. A contribuição das aquisições e desinvestimentos foi de 0,6%. Os efeitos da taxa de câmbio tiveram um impacto positivo de 1,5% nas vendas. “Apesar de um ambiente de mercado cada vez mais desafiador, a Henkel alcançou um crescimento positivo nas vendas no primeiro trimestre do ano, tanto em termos orgânicos quanto nominais. A margem EBIT ajustada e o desempenho do EPS ajustado ficaram dentro de nossas perspectivas para todo o ano fiscal”, disse o CEO da Henkel, Hans Van Bylen. “Em geral, o desempenho de nossos negócios no primeiro trimestre de 2019 foi misto. Como es- perado, a unidade de negócios Adhesive Techno- logies foi afetada pela desaceleração da produção industrial em diversos setores, com melhorias que são esperadas para o segundo semestre deste ano”, explicou Van Bylen. “No futuro, vamos nos concentrar em seguir fortalecendo nos- sos negócios, investiremos no crescimento e na digitalização e continuaremos adaptando nossas estruturas para alcançar nos- sos objetivos para o ano todo”, disse Van Bylen. A unidade de negócios Adhesive Technologies registrou um desempenho orgânico das vendas ligeiramente negativo de -0,8% no primeiro trimestre. Nominalmente, as vendas au- mentaram 1,7%, para 2.309 milhões de euros. O lucro opera- cional ajustado alcançou 388 milhões de euros depois de 410 milhões de euros no mesmo período do ano anterior. O retor- no ajustado sobre as vendas foi de 16,8% (primeiro trimestre de 2018: 18,1%). A Suzano, empresa resultante da fusão entre Suzano Papel e Celulose e Fibria, divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2019. Durante o período, mar- cado pela conclusão da fusão das duas companhias em 14 de janeiro, a geração de caixa operacional somou R$ 1,8 bilhão, enquanto o Ebitda (lucro antes de ju- ros, impostos e depreciação) atingiu R$ 2,8 bilhões. O resultado alcançado demonstra a forte capacidade de geração de caixa da companhia mesmo em um ambiente de mercado mais desafiador. A Suzano terminou o primeiro trimestre com receita líquida de R$ 5,7 bilhões, suportada por um bom desempenho de preços e mar- gens tanto no negócio de celulose quanto no segmento de papel. As vendas de celulose totalizaram 1,7 milhão de toneladas, impactadas pela estratégia comercial da empresa de redução da volatilidade de preços, ficando abaixo do patamar registrado no primeiro trimestre de 2018, quando considerados dados pro-forma combinados de Suzano Papel e Celulose e Fibria naquele período. “Nossa competitividade estrutural no mercado global e nossa saúde financeira são determinantes para mantermos resultados resilientes frente à atípica conjuntura de negócios que vivenciamos no primei- ro trimestre, um movimento iniciado ao final de 2018 no mercado asiático”, explica Walter Schalka, presi- dente da Suzano. “Nosso objetivo é gerar mais valor no longo prazo e para isso temos sido consistentes em nossa estratégia comercial, de forma a contribuirmos para uma menor volatilidade de preços no mercado”, complementa o executivo. O resultado líquido do período foi de prejuízo de R$ 1,2 bilhão, em decorrência sobretudo dos impactos contábeis, sem efeito cai- xa, da aquisição da Fibria, e do efeito no resultado financeiro pro- vocado pela desvalorização do real frente ao dólar no decorrer do trimestre. A companhia também divulgou hoje a previsão de produção de celulose para o ano, entre 9 milhões e 9,4 milhões de toneladas de celulose. A medida visa a gestão dos estoques da companhia, neste momento acima dos patamares normais, e a continuidade do pleno atendimento à demanda global. No primeiro trimestre de 2019, foram realizadas paradas programadas em cinco fábricas e a produ- ção atingiu 2,2 milhões de toneladas de celulose. Já a produção de papéis foi de 292 mil toneladas.

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