Revista Graphprint - Edição 188

GRAPHPRINT Nov/Dez 2018 12 Há mais de 50 anos no mercado de distribuição de produtos para a indústria gráfica, a ABC inau- gurou, em 2018, duas unidades: Sergipe e São Paulo. Agora, a distribuidora está presente em nove estados, com equipe própria e estoque local. A filial de São Paulo funciona de forma enxuta, pois todo o back office está na matriz localizada em Fortaleza (CE). “Com essa estratégia conseguimos ser mais com- petitivos. Num mercado tão desgastado, ter mais de meio século de história e disciplina nos deu grande confiança por parte de nossos parceiros. Em São Paulo, assim como nas outras unidades, contamos com toda a linha de papéis e insumos, desde um papel mais simples até um papel Fe- drigoni, por exemplo. Procuramos ter a solução completa para o cliente”, destaca Italo Bezerra de Meneses, diretor da ABC. Na visão de Meneses, a indústria gráfica está sendo impactada em muitas frentes, seja pelo crescimen- to das mídias digitais ou pela própria estagnação econômica. Por isso, a distribuidora tem o objetivo de expandir portfólio. “Há alguns anos entramos no mercado de comunicação visual e sublimação. Estamos sempre agregando novos produtos. O pa- pel está no nosso DNA, mas precisamos diversifi- car. Buscamos aliar um bom preço a um nível de serviços acima da média”, avisa. Com expectativa de crescer 20% nas vendas em 2018, a ABC sabe que o seu maior é o time de Para aumentar a capilaridade Com pensamento a longo prazo, distribuidora de papel investe em soluções completas ESQ./DIR. - ITALO BEZERRA DE MENESES E PEDRO BEZERRA DE MENESES, DIRETORES DA ABC DISTRIBUIDORA funcionários. “Podemos contar com eles para o que for preciso. Temos orgulho de ter alguns há quase cinquenta anos conosco. Sabemos que estão sempre dando seu melhor e temos muita confiança. A ABC não sofre qualquer problema com índices de turnover. Somos muito gratos por isso”, lembra Meneses. Com relação ao atual momento do Brasil, Meneses cita Tom Jobim: “O Brasil não é para principiantes. Nosso país está passando por uma crise muito forte, estamos há anos com déficit primário, num país sem poupança onde o peso do governo é insustentável”. Mesmo assim, continua o diretor da ABC, “Fazemos questão de ser conservado- res, podemos crescer um pouco menos em momentos de euforia, mas consegui- mos suportar esses momentos de incerteza de forma menos conturbada. Nosso pensamento é de longo prazo”, conclui. “Há alguns anos entramos no mercado de comunicação visual e sublimação. Estamos sempre agregando novos produtos. O papel está no nosso DNA, mas precisamos diversificar. Buscamos aliar um bom preço a um nível de serviços acima da média”

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