Revista Graphprint - Edição 180

3 GRAPHPRINT OUTUBRO 17 EDITORIAL Match da vez Mais uma vez entregamos o Prêmio GRAPHPRINT, que chegou em sua 16ª edição neste ano. Trata-se de um evento, e consequente premiação, que contempla empresas e profissionais que se destacaram em 2016. O re- conhecimento do próprio segmento acaba se tornando um indicador con- siderável do bom trabalho praticado por vocês. É claro, porém, que novos desafios acompanham a nova conquista. Junto com o troféu vem a respon- sabilidade aumentada. É preciso continuar aperfeiçoando produtos, servi- ços, processos e ações para alcançar a necessidade do cliente. Parabéns, a conquista é justa e merecida. E por falar em marca, neste ambiente de celebração e de positivas avalia- ções, desenvolvemos laços mais fortes, afinal a experiência de compra do consumidor está em plena mutação. Leia, por exemplo, a pesquisa batizada de “Shoppers Into Buyers”, referente à terceira edição do Kantar Talks Brazil, que revelou as principais tendências que impactam, atualmente, a jornada de compra. Em um ambiente cada vez mais multimídia, com a forte e cres- cente presença de redes sociais e aplicativos de mensagens, a informação móvel cria uma nova fórmula de diálogo e altera o modo como as pessoas compram. Nesse cenário, a simplificação surge como uma necessidade a ser atendida. De acordo com informações da Kantar Futures, 7 em cada 10 brasileiros concordam que a tecnologia ajuda suas vidas. Não por acaso, o país aparece em primeiro lugar no mundo entre os que mais querem tornar o dia a dia mais fácil: 83% da população. E a maneira encontrada pelas companhias para simplificar ao máximo a vida do comprador é apostar na conveniência, quando as facilidades ofe- recidas quebram as barreiras de tempo e do espaço para a realização da compra. Ações quase que saídas de filmes de ficção científica se tornam realidade no mundo digital e alteram a jornada de compra (“path to pur- chase”), que passa a ser menos linear, mais interativa e com mais touch points, onde personalizar, criar, dividir e influenciar se tornam peças-chave para a decisão de compra. Para se comunicar com o shopper (potencial comprador) de agora é preciso conversar com ele, imerso em um ambiente multimídia, multitela e composto de várias plataformas. E como farei para inserir tais projetos que podem levar a minha empresa a criar caminhos disruptivos? Certo, não é uma pergunta fácil de respon- der. Peguemos então exemplo de disrupção: a Lu, morena bonita, porém virtual, criada pela varejista brasileira Magazine Luiza, 12 horas depois de ter entrado no aplicativo Tinder no Dia dos Namoradas, havia conquistado 150 mil “matches”. Homens e mulheres viraram admi- radores de descontos na compra de geladeiras e aparelhos de TV. A vendedora digital ajudou o Magazine Luiza a registrar um aumento de 56% nas vendas pela internet no primeiro se- mestre de 2017 em relação ao ano anterior. Este é um dos motivos que levaram os investi- dores a transformar o Magazine Luiza na ação do varejo de melhor desempenho do mundo, com uma alta de mais de 2000% desde o iní- cio de 2016. Percebeu? Eis que surge a diferença. Saudações GRAPHPRINTENSES! Fábio Sabbag

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