Revista Graphprint - Edição 178

GRAPHPRINT AGOSTO17 49 ARTIGO veu. Quero dizer, realmente engajado, “afinzão” mesmo. Aposto que ele emulou uma emoção humana para provocar uma reação em você, seja um riso ou um choro. Esse tipo de conteúdo gera compartilhamentos, likes, cliques e comentários. Enquanto a AI podeajudar anos informar asúltimas tendênciaseos tópicosque funcionam com as pessoas, nenhum algoritmo existente agora pode adicionar criatividade ou sentimento a uma peça de conteú- do. Isso não quer dizer que, àmedida que a Inteligência Artificial avançaeasmáquinasaprendem, issonãose tornaráalgo factível, mas, por enquanto, quando se trata de campanhas de conteúdo que precisam gerar uma reação, precisamos de um trabalho em equipe: máquinas para fazer o pesado e os humanos para cons- truir algo relevante e confiável. Então, o que isso significa para você?A InteligênciaArtificial está aí! Abrace-a e deixe-a fazer todo o trabalho duro. Não acredito que redatores e editores sofram rapidamente com esses avanços tecnológicos.Na iProspect, tomamosocuidadoque todoconteúdo que criamos seja escrito por seres humanos, mas empoderado por dados,gerandoas reaçõespositivasqueprecisamosparame- lhorar a performance das marcas em todos os canais. Nós cha- mamos essa solução de Intelligent Content, que fica ainda mais inteligente àmedida que a tecnologia avança. Por isso continua- mos a adotar iniciativas que façam uso de InteligênciaArtificial e demachine learning. *Headof Engagement da iProspect. A resposta rápida é não! Recentemente, temos lidomuito sobre o fimdaproduçãohumanade textoseoGoogle realçouoficialmente noGoogle I/O2017queseu focopassaa ser de“Mobilefirst”para “AI First”. Para adicionar credibilidade a essa declaração, desta vez no ano passado vimos o IBMWatson editando a The Drum, uma revista eletrônica; talvez isso sejamotivo de preocupação se você trabalha com conteúdo tradicional ou digital. Mas não tema, vou explicar por que você não precisa se preocupar pelo menos pormais uma década. OMG! Corremosparaas colinas?A realidadeéque jáexistemmá- quinas que criam conteúdo e já o fazem há algum tempo. OGart- ner prevêque“até2018,20%de todososconteúdosempresariais serão criados por máquinas” e, embora isso pareça assustador, realmentenão é tãonotável comopode aparecer. Comoprofissio- naisdemarketing,é importantequeadotemosnovosavanços tec- nológicos,poisnospermitemmais tempoparanosconcentrarmos nas coisas que só nós podemos fazer. No momento, a tecnologia utilizada pelas máquinas para criar conteúdoNLG (natural languagegeneration) éboa - provavelmen- te você já tenha consumido conteúdo entregue por uma dessas plataformas. Isso pode ter sido em boletins esportivos, relatórios financeiros ou anúncios pagos do Google. O problema desse con- teúdoestáem suaalma, ou faltadela. Emboraesseconteúdo seja importante, talvez seja mesmo essencial quando o seu time de futebol estiver jogando e você não estiver próxima de umaTV, po- rém é pouco engajador e não despertamuita emoção (a não ser que seu time perca). AINDA FALTAMUITOCHÃO... Atualmente, umamáquinanãopode criar conteúdopor contapró- pria; ela deve ter acesso a ummodelo e a um conjunto de dados estruturados. Se você fornecer essas duas coisas, então, como ummágicopuxandoum coelhodeum chapéu, você temumamá- quina criando conteúdo estruturado. Isso funciona perfeitamente para gerar relatóriosmeteorológicos ou resumos financeiros, adi- cionandoumpoucodecarneaosossos,masnão funcionabemao tentar gerar engajamento oudespertar uma reação. Por que asmáquinas não podem fazer tudo? Pense no último tre- chode conteúdo comoqual você clicou, compartilhoue seenvol- A InteligênciaArtificial substituirá escritores e editores? PorAndyEdmonds*

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=