Revista Graphprint - Edição 176

MERCADO GRAPHPRINT MAIO 17 2 É unanimidade que a economia compartilhada chegou para ficar. Commodelos de negócio mais inclusivos e colaborativos, as empresas com essa mentalidade têm investido em inovação, foco no consumidor e na experiência para concorrer com gigantes dediversos setores. Umpoucodesse cenárioé vistonas instituiçõesfinan- ceiras cooperativas, que, apesar de centenárias, têm no DNA ummodelo de gestão participativa, onde cada associado ajuda a definir os rumos do negócio. Um dos exemplos desse novo jeito de oferecer soluções financeiras é o Sicredi, a primeira instituição financeira cooperativa do Brasil que tem ajudado os micro e pequenos empreendedores a alavancarem seus negócios. Partindo da premissa que oassociado,comoéchamadoocorrentista,émaisqueummerocliente,ascoopera- tivas de créditoe investimentooferecem taxasmais justas eatendimento consultivo e humanizado, além de crédito e consultoria financeira paramicro e pequenas em- presas de todo o país. Por esses motivos, o Sicredi tem crescido mais de 20% ao ano, ampliando a rede de atendimento e se fixando em regiões estratégicas, como o estado de São Paulo -maior centro financeiro do país. Para se ter uma ideia, apenas em 2016, 17 agên- cias foram abertas no Estado, totalizando mais de 120 pontos de atendimento em Empreendedores encontram ambientepropícionas instituições financeiras cooperativas COMTAXASMAIS JUSTASEATENDIMENTOHUMANIZADO, SICREDI ATRAI MICROEPEQUENASEMPRESAS mais de cem cidades, com destaque para a moderna agência da Avenida Paulista. Para reforçar aindamais essa estratégia, amarca éumadaspatrocinadorasdaFeiradoEmpre- endedor 2017, promovida pelo Sebrae-SP. O evento foi realizadoem fevereiro,noPavilhão Anhembi Parque, reuninco cerca de 150 mil pessoasecontoucompalestras,consultorias degestãoefinanceira,mostrade tendências, alémde serviços comdicas sobrenegóciose empreendedorismo. De acordo com o Índice de Sobrevivência elaborado pelo Sebrae, apenas 67% dos ne- gócios criados em 2014 conseguiramman- ter as portas abertas atédezembrode2016. Entre as principais causas estão as altas cargas de impostos, a gestão ineficiente e a falta de crédito. Nesse cenário, instituições financeiras co- operativas surgem como opção em relação aos bancos tradicionais para reduzir tarifas demovimentaçõesfinanceirasdepessoas fí- sicase jurídicas. DeacordocomAdilsonFelix deSá, gerente deDesenvolvimento deNegó- cios da Central Sicredi PR/SP/RJ, as tarifas custam emmédia80%do custodemercado, podendochegar atéa50%do valor praticado por outras instituições financeiras. “A dife- rença é que o cooperativismo visa o desen- volvimento mútuo e não o lucro. Operamos com taxasmais baixas justamente por acre- ditar que os produtos financeiros não devem onerar os associados, mas sim permitir seu desenvolvimento”, comentou. Esse perfil mais próximo foi justamente o que atraiu Thais Maria Tavares, proprietá- ria da Premium Chocolates. Há quatro anos

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