Revista Graphprint - Edição 174

EMBALAGEM GRAPHPRINT MARÇO17 42 EstudodaABREmostraodesempenho do setor de embalagens em2016 e as perspectivas para 2017 A INDÚSTRIABRASILEIRADEEMBALAGEM PRODUZIUOEQUIVALENTEAR$64,3BILHÕES EM 2016, EOBTEVEUMARETRAÇÃODE 4,20%,NOVOLUME FÍSICODEPRODUÇÃO Os dados são do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE, sob a chancela do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), que está sendo divulgado hoje para todo o setor. Esteano,oestudoprevêmelhoresexpectativasaparirdosegundo semestre, gerando um tímido, porém importante, crescimento de 0,6% até dezembro. “O ano de 2016 foi de grandes oscilações, devido à crise política e econômica que afetou não só a confian- ça dos empresários, como também a dos consumidores, mas ao que tudo indica o pior já passou. A indústria de embalagens, por atender emmaior volume o setor de bens de consumo não du- ráveis, prevê a sua retomada antes de outros setores como o de bens duráveis ouautomóveis”, afirma LucianaPellegrino, diretora executiva daABRE. Atender à indústriadebensdeconsumonãoduráveis fazcomque a indústriadeembalagenssoframenososcilaçõesqueasdemais, o que acaba gerando uma determinada estabilidade, porém de- pendemuitodoconsumoparaquehajaumcrescimento relevante. No terceiro trimestre de 2016, o mercado conseguiu conquistar uma pequena recuperação, porém o fim de ano foi tão decepcio- nante, que a melhora acabou não se sustentando, o que gerou uma nova queda. “Apesar de omercado estar em ritmo lento, o consumidor brasi- leiro amadureceu o seu padrão de consumo ao longo das últimas décadas, e tornou-se mais exigente. E a demanda por produtos e embalagens commaior funcionalidade, incluindo conveniência, portabilidade oumesmo eficiência no uso e consumo dos produ- tos, não esmaece nummomento de retração econômica, fazendo com que a indústria nacional continue focando em novos desen- volvimentosparaatender omercado. Eaomesmo tempo,buscan- do aplicar novos recursos tecnológicos para agregar competitivi- dade ao processo produtivo e oferecer produtos mais acessíveis aomomento econômico do país,”completa Luciana. O Estudo aborda também os números de Importações e Expor- tações, índices de Confiança da Indústria e do Consumidor, além do Consumo das Famílias. Com volume total de US$ 491,53, as exportações tiveram recuo de 0,91%. As Importações ficaram na casa de US$ 491,038, com recuo de 23,91% com retração em to- das as classes demateriais.

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