Revista Graphprint - Edição 174

Equipamentos para editorial GRAPHPRINT MARÇO17 18 o impresso já sai totalmente seco, não precisando de tempo de espera para ir ao acabamento”, completa o gerente de ser- viços damanrolandSheetfed. Olga indica a Nexpress: “É um exemplo típico para responder a pergunta sobre pequenas tiragens. Por meio de nosso equipamento, as gráficas podem atender àsmais variadas demandas de impressão digital num único equipamento, sem ne- cessidade de se ter uma plataforma dedi- cadapara isso.” Nastasi ressalta a importância de pensar em pequenas tiragens para o editorial, que é uma exigência atual em todas as empresas do segmento. “A madura cura LED-UV da RMGT vem aliada a um pacote tecnológico que segue as tendências do mercado. UmaRMGTpode ser configurada para trocar oito chapas em 75 segundos e vem incorporado o Smart Make Ready Function,que,enquantoprocessaas trocas de chapas, faz o ajuste de tinteiros, lava- gens de blanqueta e ajustes de formato e espessura”, explica. PARCERIACOMA IMPRESSÃO DIGITAL Na opinião de Nastasi, na Drupa 2016 notou-se que “a impressão digital ainda é muito cara, tanto no que diz respei- PauloSergioRaimundo,gerentedeserviçosda manrolandSheetfed: “Muitas editoras estão focando na qualidade e beleza de seus produtos para atrair aindamais os clientes.Muitas pessoas ainda gostam de ler os livros em papel e devido à beleza dos produtos atuais têm prazer em deixar expostos em suas estantes.” to ao equipamento quanto a valores dos insumos, e o conceito de produção ainda não ajustado à realidade brasileira. Fica- mos surpreendidos com muitos gráficos vindo ao nosso estande, assistindo à de- monstração de uma 920-8 cores LED-UV e elesmesmos fazendo conta do custo de chapas versus uma produção editorial em impressorasdigitais. Exatamenteoque te- mos enfatizado. Com o pacote tecnológico citado, tiragens acima de 200 semostram lucrativasemumaRMGTcomcuraLED-UV e se for nestemodelo editorial 920, a pro- dução será de 16 páginas a uma velocida- de entre 13mil e 16mil. Pense em quem investiu alto em uma solução digital para o editorial e se depara com essa limitação de tiragem?O que fazer?O que responder aoclienteque lhepedeumorçamentopara 200, 300, 500 páginas? A solução está na tecnologiae formatosdaRMGT”, indica. AplataformaNexpress, explicaOlga,pode operar conjuntamente em qualquer am- biente de impressão convencional. “Está pronta para otimizar a criação dos cha- mados fluxos híbridos de impressão, e servindo como plataforma para atender a toda a demanda que exija impressão com características típicas dos impres- sos digitais, ou seja, baixas tiragens, per- sonalização, etc. Sendo assim, além das vantagens já citadas, também se elimina o estoque de títulos, já que estes podem ser impressos e reimpressos conforme a demanda”, detalha a executiva daKodak. Na manroland Sheetfed ainda não há projetos em sintonia, mas, conforme Rai- mundo, a matriz na Alemanha temmuito interesse na nanotecnologia da Landa. ACONFIGURAÇÃO IDEAL Para Raimundo, a configuração que aten- deria omercado editorial demaneira efi- ciente seria uma folha inteira de 8 cores com verniz, trocas de chapas totalmente automáticase simultânease secagempor LED. “Nessa configuração aliamos produ- tividade (8 cores), flexibilidade (sistema de verniz), agilidade (troca totalmente au- tomática e simultânea de chapas) e bai- xo consumo energético (LED), requisitos cada vez mais necessários no concorrido mercado editorial. Omodelo indicado pela manroland Sheetfed seria a Roland 708 PLV LED Evolution. Além disso, com essa configuração, as folhas podem sair da impressora e ir diretamente para o acaba- mento”, indica. Nastasi argumenta que a flexibilidade proporcionada pela tecnologia LED-UV agiliza as trocas de trabalhos junto com a possibilidade de, na mesma máquina, produzir capas com a segurança e qua- lidade UV. “O pacote de tecnologia da RMGT torna viável atender desde peque- nas tiragens aos grandes volumes, dan- do ao investimento em uma RMGT 920 a certeza de retorno”, garante. Para Olga, a impressão digital para o mercado editorial tem que atender aos quesitos de velocidade e qualidade. “Isso vale tanto para a plataforma offset, quan- to digital. O diferencial é que a impressão digital oferece vantagens que não podem ser atendidas pela impressão tradicional, ou cujos custos tornam o processo invi- ável, como a impressão em baixíssimas tiragens ou sobdemanda, dados variáveis

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=