Revista Graphprint - Edição 172

GRAPHPRINT DEZEMBRO16 Grandes Formatos 27 Na visão de RogérioTuvetto, especialista de Produtos Sênior - Large Format daCanon, todosos setoresde impressãodegrande formato foram seriamen- teatingidospelacrisequeaindaassolaopaís, contudo, o setor de impressão fine art para reproduções de imagens em grande formato foi um dos únicos que conseguiram continuar investindo. “É ummercado de alto valor agrega- do que, apesar de também sofrer com oscilações econômicas, como todos os outros, consegue superar essemomento com extrema criatividade. Esse, certamente, nunca foi um segmento com altos volumes de impressão, trata- -se de um nicho diferenciado de impressão com volumes moderados que visam a qualidade artística de uma imagem ou fotografia. Acredito que com amelhorano cenário econômico surgirãonovas galerias, amostras fotográfi- cas, eventos e exposições que trarão um crescimentomais exponencial, por issocontinuamosos investimentosem iniciativasquepromovamaculturada fotografia e da arte no país”, completaTuvetto. ErnandeRamos, diretor de vendas paraAmérica Latina da EFI, olha por outro prisma: “Apesar do momento economicamente instável, os efeitos da crise já estão diminuindo e, aos poucos, voltaremos a crescer. As empresas estão retomandosuascampanhasdedivulgaçãodeprodutose,consequentemente, ademandapor grandes formatosecomunicação visual aumentará também.” Thiago Fabbrini, consultor deSoluções paraParceirosHPBrasil, enxergaque alguns mercados têm se sobressaído na demanda por impressão digital de grandes formatos. “As gráficas têm visto na impressão em grande formato uma possibilidade para expandir seus negócios e aumentar sua oferta de produtos também para o mercado de comunicação visual. Dessa forma, conseguem entregar todos os serviços que o cliente precisa. Omercado de decoração também tem tido um crescimento bastante expressivo, principal- mentepara impressãodepapel deparedeecanvas, tiposdeprodutoonde se consegue um alto grau de retorno. Omercado de decoração comercial, que inclui restaurantes, escritórios, lojas, escolas, hotéis, aindanão teve todo seu potencial explorado”, aponta Fabbrini. EwersonMatos, diretor denegócios daEpsondoBra- sil, diz que a previsão da empresa é de crescimento já que boa parte domercado ainda trabalha compro- cessos analógicos ou semiautomáticos. “Ou seja, há grande demanda para amodernização da indústria e migração para a impressão digital”, vislumbra. Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa, ob- serva que a crise mexeu um pouco com novos in- vestimentos, embora a impressão de grande formato tenha crescido, “pois vem sendo considerada mais fortemente não apenas nomercado principal de sign, mas tambémnas gráficas tradicionais que estão am- pliando portfólio, aplicações de produtos impressos, verticalizando produtos e buscando uma diferencia- ção no mercado.Consideramos um crescimento, até por causa da demanda reprimida por causa da crise, em cerca de dois dígitos para 2017”, apontaSousa. SolivanSzupka,coordenadordemarketingdaAmpla: “Considerando osmercados em que aAmpla atua, há, sim, um aumento na demanda por impressão de grandes formatos, o que tem levado as empresas a considerarem novos investimentos na atualização e ampliação do parque demáquinas.” EwersonMatos,diretordenegóciosdaEpsondoBrasil: “Ou seja, há grande demanda para amodernização da indústria emigração para a impressão digital”

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