Revista Graphprint - Edição 167 - page 3

3
GRAPHPRINT JULHO 16
EDITORIAL
Comoum todo enomeiode tudo
Chega a hora de entrar no pós-Drupa e tentar chegar a uma conclusão saudável para
a empresa.Muita tecnologia foi desbravada, novos insumos foram discutidos e testa-
dos, mas o desafio maior acaba sendo como você vai colocar sua empresa no rumo
dos caminhos que levam ao crescimento. Chegamos agora, também, aos finalistas do
15º Prêmio GRAPHPRINT, evento que vai ser realizado no dia 4 de agosto, no Espaço
Infinito, em São Paulo. Como você pode notar, estamos em ummercado recheado de
novidades e afins.
Temos condições de alavancar novas impressões e colocar a palavra crise para fora
do nosso dicionário gráfico.Motivação acaba sendo preponderante.Aliás, foi essa pa-
lavra que apareceu recentemente na Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil: a maior
motivação de leitura dos respondentes com alto nível de escolaridade é a“atualização
cultural ouoconhecimentogeral”. Deacordocomoúltimo levantamento,osprincipais
motivadores do brasileiro para a leitura de livros são: prazer (com 25%), atualização
cultural ou conhecimento geral (com 19%), distração (com 15%), motivos religiosos
(com 11%) e crescimento pessoal (com 10%). De acordo com a pesquisa, quanto
maior o nível de escolaridade do respondente, maiores as menções a “atualização
cultural ou conhecimento geral”; aomesmo tempo,menor a proporção demotivação
de leitura ligadaa“exigências escolares”e“motivos religiosos”entreos respondentes
commaior nível de escolaridade.
Dentre os entrevistados de 2015, 30% afirmam gostar muito de ler. Em 2011 esse
percentual era de apenas 25%, enquanto 77% dos entrevistados na nova pesquisa
gostariam de ter lidomais e 43% afirmam não ter lido por falta de tempo.Alguns dos
motivos citados pelos respondentes que os impediram de ler foram: necessidade de
cumprir outras atividades (9%); faltadepaciênciapara a leitura (9%); faltadebibliote-
cas perto damoradia (8%).
Entre os fatores que influenciam na escolha de um livro estão: tema ou assunto (com
30%), autor (com 12%) e dicas de outras pessoas, título do livro e capa (com 11%
cada). O tema ou assunto influenciammais a escolha dos adultos e daqueles com
maior escolaridade, atingindo 45% dasmenções entre os que têm Ensino Superior. Já
acapadeum livroéoprincipalmotivodeescolhana faixaetáriaentre5e13anos.Nas
faixasetáriascorrespondentesaosciclosdaescolarizaçãobásica (EnsinoFundamental
eMédio), as dicas de professores sãomais influentes para aqueles que estão entre os
5 e os 10 anos de idade.
Mesmo assim, com indicadores quemotivam omercado editorial, por exemplo, ainda
falta muito para que a indústria gráfica retome o vigor de outrora. O mercado, de-
finitivamente, mudou; os ventos sopram com menos força mundialmente. Segundo
previsões do ConselhoMundial da Câmara de Comércio Internacional (ICC), omundo
crescerámenos de 3% pelo quinto ano consecutivo e o comércio internacional não dá
sinais de recuperação. Para a ICC, parte desse cenário pode ser explicada pelo prote-
cionismo e pela falta de acesso a financiamento para operações de comércio exterior.
“Esse baixo crescimento não pode ser aceito como um padrão. Temos que trabalhar
comosgovernosecomaOrganizaçãoMundial doComérciopara restaurar ocomércio
como motor do crescimento mundial, para criação de emprego, aumento da renda e
redução da pobreza”, explica o presidente do ICCBrasil, Daniel Feffer.
As discussões interessam, sobretudo, aos empre-
sários que investem e produzem no Brasil. O país
é a sétima economia mundial, mas apenas o 25ª
exportador entre os 161 membros da OMC. Esse
descompasso pode ser explicado pelo alto custo
das operações de comércio exterior. No entanto,
o momento atual, com o real desvalorizado e re-
tração do mercado interno, são um estímulo para
as empresas que querem ingressar e ampliar suas
exportações. Entre as ações defendidas pela CNI e
pela ICC Brasil para ampliar a participação do país
no comércio global está a negociação de acordos
comerciais, pois atualmente as empresas brasilei-
ras têm acesso, livre de barreiras tarifárias e não
tarifárias amenos de 8% dos mercados mundiais.
Concorrentes do Brasil, como o Chile, Peru eMéxi-
co, possuem 83%, 74% e 57%, respectivamente.
Também é necessário reduzir o custo Brasil asso-
ciado ao comércio exterior, com a facilitação edes-
burocratização na exportação, na importação e na
internacionalização das empresas nacionais.
Assim caminha a humanidade. Depois dessa refle-
xão, convido você a ler diversas notícias que cer-
cam nosso ambiente gráfico.
Saudações Graphprintenses!
Fábio Sabbag
1,2 4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,...52
Powered by FlippingBook