Revista Graphprint - Edição 162 - page 3

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GRAPHPRINT JAN/FEV 16
EDITORIAL
Reservadoaos fortes e competitivos
2016 vem com tudo e não tem tempo para prosa arcaica. Serão 12meses de
desafios, com horizontes favoráveis ao setor gráfico: Jogos Olímpicos e ano
de Drupa, entre outros eventos. Vai ser, por outro lado, um ano reservado aos
fortes que têm espírito de competição à flor da pele.
Há um ditado espanhol que diz:“Que venha o touro,mas que venha em bife”. É
maisoumenosassim,assado,cozidoe frito.Valeusaras ferramentasdisponíveis.
Valemuito criar novas atitudes peloestreito caminhoquebeiraa inovação.
Enquanto isso, nadadiferentedos números de outras indústrias que compõem
a economia brasileira, o setor gráfico nacional, de acordo com dados da As-
sociação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), registra que a produção fí-
sica da indústria gráfica brasileira recuou 17,4% no terceiro trimestre deste
ano, em comparação com omesmo período de 2014 - recuomaior do que os
11,2%da indústriade transformaçãonoperíodo.Essedesempenho fez o setor
gráfico rever a projeção para o ano. A expectativa agora é de encolhimento
de 12%, bastante superior ao -1,1%, estimado em janeiro. A explicação está,
em curto prazo, na necessidade de ajustar os estoques e, nomédio prazo, na
combinaçãodedificuldadesfinanceirascomdemanda fraca.Convidamos você
a ler amatéria completa sobre o panorama do setor nesta edição.
Continuando no quesito informações positivas, Elizabeth de Carvalhaes, pre-
sidente da Ibá, entrevistada desta edição, evidenciou que o Brasil é um player
extremamente competitivo, sendoomaior fabricantede celulosedefibra curta
e um dos maiores produtores de papel. “A cada dois anos, emmédia, uma
nova fábrica de celulose é inaugurada no país, adicionando 1,5milhão de to-
neladas de celulose anuais nomercado, o que demonstra sua capacidade de
atrair investimentos nesse mercado. Além disso, o Brasil é líder no ranking
global deprodutividadeflorestal, registrando também omenor ciclodeplantio,
de cerca de 7 anos”, disse ela.
Como prova da confiança no mercado, recentemente, a Heidelberg do Brasil
reabriu seuPrintMediaCenter noSenai –SP.Oevento contou comapresença
dos presidentes daHeidelberg e daAbigraf SP e do diretor doSenai Theobaldo
de Nigris. Tradicional nomercado gráfico, o Print Media Center é o local onde
clientes, operadores e alunos do Senai vivem em contato com a tecnologia de
pré-impressão, impressão offset e digital, acabamento comercial, editorial e
de embalagens.
Enquanto alguns pensam em crise, outros
pensam em novos negócios. É o caso da Pa-
ckpoint Embalagens, que, em seis meses, viu
a procura por embalagens e bandejas para os
restaurantes itinerantesaumentar 30%.A forte
tendênciados food trucks jácomeçouaatingir,
de forma positiva, diversos setores, inclusive o
de embalagens.
Mesmo que os números que evidenciam o
balanço geral do setor mostrem um cenário
desafiador, não esmorecer e criar novos cami-
nhos tiram desvios que possam levar ao ato-
leiro. Mesmo onde há recuo, como o balanço
refletido logo na abertura deste texto, existe a
alternativa de abrir novos caminhos em am-
bientes antes inexplorados.
Saudações GRAPHPRINTENSES
Fábio Sabbag
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