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GRAPHPRINT NOV14
EDITORIAL
Um insumoque carrega
em seuDNAa impressão
Recente artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulomostrou que o uso do papel
imperanosescritóriosmundoafora, contrariandoasprevisõesdeeliminaçãodaevolu-
çãoda celulose.Tendo como fonteoEconomist.com, o texto inverte teorias que, desde
1975, calculavam que em dez anos os papéis iriam desaparecer dos escritórios. Um
cidadão americano consome emmédia 320 quilos de produtos de papel.
Há outros fatos que levam a indústria de impressão a pensar num futuro promissor,
sem, inexoravelmente, deixar alguns segmentos de lado. Há espaço para fortalecer a
impressão,mas vai se tornarmais trabalhoso abrir clareiras nesses nichos.A questão
da cor é grande aliada da arte gráfica. As quatro tintas (CMYK) usadas para imprimir
imagens no papel oferecem uma gama de tonalidades, cores e vibraçõesmaior que a
possibilitada pela combinação das três luzes RGB das telas de computador. Salvo in-
tempéries danatureza, as páginas impressas permanecem iguais, facilitandoa leitura,
a visualização, a propaganda etc...
Leia nesta edição a reportagem sobre o vasto mundo de ferramentas de controle de
cor e encontre o fornecedor mais adequado para a sua necessidade. Para um bom
gerenciamentodecores, administrar oprocessoé vital.Por isso, em2005a ISO tornou
o perfil ICC um padrão internacional. Todos os softwares profissionais de editoração
eletrônica, ilustrações, ediçãode imagens eprocessamentodePDFs suportamampla-
mente os perfis de cores, o que facilitou enormemente a incorporação das práticas de
gerenciamento de cores.
Ainda no quesito consumo de papel, o Datafolha e o Two Sides Brasil irão revelar a
opinião do brasileiro sobre a comunicação impressa. A campanha Two Sides Brasil,
que tem o objetivo de informar e difundir a sustentabilidade do papel e da impressão,
apresentará os resultados da pesquisa“Opinião sobre aComunicação Impressa”, rea-
lizada pelo Datafolha. De alcance nacional, o estudo tem o objetivo de revelar a per-
cepção dos brasileirosmaiores de 16 anos sobre a sustentabilidade da comunicação
impressa. A amostra abrangeu 135 municípios e apresenta 95% de confiabilidade,
commargem de erro de dois pontos percentuais. Na próxima edição, você vai conhe-
cer emdetalhes asmaiores preocupações dobrasileiro; suapercepção sobreas áreas
florestais e a reciclagem de papel; e suas preferências demídia para leitura e para a
guarda de documentos.
O que posso adiantar nesse momento é que o escritório sem papel não passa de
uma questão, ainda, sem grandes fundamentos. Mesmo assim, o setor não pode se
acomodar.
Atentoa todosos recursosdeeconomiaquepossam ser implementados,osplayersda
indústria gráfica apostam cotidianamente em processos cada vez mais salutares. No
quesito chapas, em parte responsável pela economia de tempo, papel e tinta na im-
pressora, a pauta não é diferente. Peculiaridades como hidrofilia e estabilidade quími-
ca,quenaprática se revertememacertodemáquina,eestabilidadedurantea tiragem
emínima ablação no CtP sãometas perfeitamente alcançáveis hoje em dia. Entenda
asopçõesdisponíveiseencontreo insumoque tem
mais sinergia com a demanda da sua empresa.
Como informação é igual impressão, permanece e
diferencia, a GRAPHPRINT realiza no dia 5 de no-
vembro, em Porto Alegre, o IV Fórum GRAPHPRINT
deTecnologiaeGestãoda IndústriaGráfica.Oeven-
to será realizadonoHotel Everest eabordaráas es-
tratégias inovadoras tendo como ponto de partida
o mote provedor de soluções. O fórum coloca em
discussãomaneiras inéditasdeatender oclientede
forma completa.As empresasAdecol,Agfa,Arjowi-
ggins CreativePapers, Bremen, Heliocolor e Suzano
patrocinam o evento.
Chegamos entãoà conclusãoque, pormais aperta-
dos que os espaçosmercadológicos possam estar,
pregar a eliminação deste ou daquele insumo não
significaaconsolidaçãoda ideia.Omundomultimí-
dia, sempre ativo na comunicação, exige conver-
gência, o que não significa exclusão. Vida longa ao
papel.
Saudações Graphprintenses!
FábioSabbag
