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Reciclagem
ticas, além de não sofrer qualquer tipo de contami-
nação durante o processo”, disse José Maria Granço,
presidente da Associação Prolata.
Com isso, continua Granço, há redução no consumo
de matéria-prima virgem, fato que remete também
à sustentabilidade. “As siderúrgicas, por sua vez,
economizam energia e outros custos até então ine-
rentes ao processo. O programa, até o final de 2014,
beneficiará 50 cooperativas que estão pulverizadas
nas 12 cidades sede da Copa do Mundo no Brasil.
Nos próximos 10 anos, queremos reciclar 60% das
embalagens de aço, mas o real objetivo é alcançar
100%. Por isso, contamos com a colaboração de to-
dos”, avisa Granço.
Como associada honorária, a Abeaço ajuda com sua
experiência no desenvolvimento das atividades do
Prolata. “O Prolata funciona como facilitador ao sis-
tema de logística reversa convencional. Os consumi-
dores podem levar as embalagens de aço pós-con-
sumo direto para os centros ou para cooperativas e
Os consumidores ou cooperativas de catadores, hotéis, restaurantes, lojas,
condomínios e clubes, ou qualquer outro interessado em levar latas de aço pós-
consumo até o Prolata, serão remunerados pelo material vendido. O preço de
aquisição da sucata de aço será definido com base no valor geral de mercado vigente
sucateiros parceiros do programa. Já o lojista precisa aderir ao programa via
associação para participar”, explica Thais Fagury, gerente executiva da Abeaço.
O Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) é
outra entidade que apoia a iniciativa.